Perfil bioquímico de frangos de corte experimentalmente intoxicados com aflatoxina com e sem a adição de montmorilonita sódica na dieta alimentar.
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar os valores bioquímicos e atividade enzimática hepática e renal em frangos de corte submetidos à intoxicação experimental com aflatoxina com e sem a adição de montmorilonita sódica na dieta. Foram utilizados 528 frangos de corte, da linhagem cobb, divididos em 6 tratamentos do 1º ao 42º dia de vida: (T1) Controle: dieta normal; (T2) Dieta com 5 ppm de aflatoxina; (T3) Dieta com 0,25% montmorilonita sódica; (T4) Dieta com 5 ppm de
aflatoxina + 0,25% montmorilonita sódica; (T5) Dieta com 0,50% montmorilonita sódica; (T6) Dieta com 5 ppm de aflatoxina + 0,50% montmorilonita sódica. O tratamento (T2)com aflatoxina demonstrou significante (P< 0.01) diminuição dos níveis de ácido úrico, albumina, colesterol, creatinina, triglicerídeos, globulinas e proteína plasmatica total. Houve significante aumento da alamina amino transferase (ALT) e a enzima aspartato amino transferase (AST) não foi
significantemente diferente entre os tratamentos. Nos (T3) e (T5) não houve alteração nas dosagens bioquímicas em relação ao (T1) controle. A montmorilonita sódica (0,50%) (T6) apresentou melhores resultados na redução da adsorção da aflatoxina em relação a montmorilonita sódica (0,25%) (T4). Os resultados obtidos, nas condições em que foi realizado este experimento, sugerem que altos níveis de aflatoxina na dieta causam alterações bioquímicas significativas na atividade enzimática de frangos de corte e que o tratamento paleativo com a montmorilonita
sódica pode ser usado para se evitar o risco causado pela contaminação alimentar com aflatoxinas.