Estimativa de produção de olerícolas em função do tamanho de parcela e da soma térmica acumulada
Resumo
As múltiplas colheitas realizadas em algumas culturas olerícolas fazem com que exista uma variabilidade de produção no decorrer do seu ciclo produtivo. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da produção das culturas da abobrinha italiana, do pimentão, do feijão-de-vagem, da berinjela e do tomate cereja no decorrer do ciclo produtivo, em função do tamanho de parcela e da soma térmica acumulada. Os dados de produção de frutos utilizados foram obtidos em 12 ensaios de uniformidade e que compõem o banco de dados do Setor de Experimentação Vegetal da UFSM. Para cada ensaio foi ajustado um modelo de regressão linear múltipla de segunda ordem e outro de primeira ordem, tendo como variável dependente o peso de frutos por plantas ou o peso acumulado de frutos por plantas e como variáveis independentes a soma térmica acumulada e os diferentes tamanhos de parcela simulados. A produção estimada pelo modelo de segunda ordem não possibilitou uma interpretação prática biológica para os valores das variáveis independentes que melhor determinam o valor da variável dependente. Já na análise do modelo de primeira ordem foi possível identificar que cada cultura apresentou tendências particulares de produção durante o ciclo, que podem ser relacionadas com as diferentes estações do ano e ambientes de cultivo. Ao utilizar as colheitas agrupadas é possível reduzir o número de valores nulos do banco de dados, aumentando o coeficiente de determinação, proporcionando maior confiabilidade aos resultados.
Coleções
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