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dc.creatorWeidmann, Artur Ricardo de Aguiar
dc.date.accessioned2019-03-12T13:02:45Z
dc.date.available2019-03-12T13:02:45Z
dc.date.issued2018-08-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/15875
dc.description.abstractConversion of freedom is an issue on Sartre's writings since his first approaches to phenomenological psychology. It has also been on his ontology and, later, on Cahiers pour une morale (1983), one can properly visualize his moral contexture. So, the main concern is to disenthrall the argumentation related to results and moral implication of Sartre’s phenomenological ontology and it's compatibility with a description of the moral existence as in the previously mentioned book. Thereafter, phenomenological basis of his theory of conversion of freedom were examined and described. Likewise, fundamental aspects of Sartre's ontology were examined and discussed in order to establish its metaethical elements, approaching negativities and the original disposal of For-itself to inauthenticity. Besides, the problem of intersubjective relationships, of corporeity and the project of being and its moral implications related to turning inauthenticity into authenticity has been reconstructed. It was intended to establish the elements capable of providing what would be the meaning and the possibility of authenticity as intended by Sartre. Based on that, the thesis is that sartrean argumentation regarding moral conversion of freedom is compatible with the fundamental thesis of his ontology and, consequently, with the foundation of moral sense of authentic existence. This research was developed, first, through analisis and systematization of Sartre’s work on phenomenological psychology as well as Being and Nothingness (2005 [1943]), the posthumous Cahiers pour une morale (1983), among others. Thereafter, Sartre's morality and secondary subjects were analyzed based on complementary bibliography. As a result, we can point the prevalence of the autonomy of irreflective plan and the originary disposition of consciousness to inauthenticity in all its forms. Besides, there is a constant theoretical concern in Sartre's writings on the possibility of a reflexive conversion capable of regain consciousness of its condition of fall in inauthenticity and its alienation. Those ethical concerns are finally clear on Cahiers pour une morale (1983). So that we can conclude that the sense of ethical action in Sartre's work presupposes a conversion of freedom. To changes the relations between men and their own fundamental project, with their own contingency, with corporiety, the world and the others. It's the another way of being of freedom, which means authenticity as a sense of moral action in Sartre’s writings.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectFenomenologiapor
dc.subjectÉticapor
dc.subjectOntologiapor
dc.subjectSartrepor
dc.subjectPhenomenologyeng
dc.subjectEthicseng
dc.subjectOntologyeng
dc.titleDa ontologia à moral: o problema da conversão da liberdade nos escritos de Sartrepor
dc.title.alternativeFrom ontology to morality: the problem of the conversion of freedom in Sartre’s writingseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO tema da conversão da liberdade está presente na obra de Sartre desde os seus escritos de psicologia fenomenológica, perpassando a sua ontologia, e, com a publicação dos Cahiers pour une morale (1983), é possível visualizar propriamente a sua tessitura moral. Assim, o objetivo geral dessa tese consiste em resgatar a argumentação acerca dos resultados e implicações morais da ontologia fenomenológica de Sartre, e sua compatibilidade com uma descrição da existência moral tal como apresentada na obra acima referida. A partir disso, examinaram-se e descreveram-se as bases fenomenológicas sobre as quais se assenta a sua teoria da conversão da liberdade. Do mesmo modo, examinaram-se e descreveram-se os aspectos fundamentais da ontologia de Sartre para estabelecer os elementos metaéticos nela presentes.Isso, a partir de uma análise das negatividades e da disposição originária do Para-si para a inautenticidade. Além disso, reconstruiu-se o problema das relações intersubjetivas, da corporeidade e do projeto de ser, e suas implicações morais na passagem da inautenticidade para a autenticidade. Com isso, pretenderam-se estabelecer os elementos capazes de fornecer o que seria o sentido e a possibilidade da autenticidade tal como pretendida por Sartre. A partir deles, foi defendida a tese de que a argumentação sartriana referente à conversão moral da liberdade é compatível com as teses fundamentais de sua ontologia, e, consequentemente, com a fundação do sentido moral da existência autêntica. A pesquisa foi realizada, em um primeiro momento, mediante a análise e sistematização dos escritos de Sartre sobre psicologia fenomenológica, bem como O ser e o nada (2005 [1943]), a publicação póstuma Cahiers pour une morale (1983) e outros escritos. Em um segundo momento, foi analisada bibliografia complementar que trata o tema da moralidade na filosofia de Sartre, além de temáticas secundárias que dizem respeito diretamente ou indiretamente ao problema levantado. Como resultados, podem-se destacar a prevalência da autonomia do plano irrefletido e a disposição originária da consciência para a inautenticidade em toda sua diversidade de formas. Além disso, destaca-se uma preocupação teórica constante nos escritos de Sartre sobre a possibilidade de uma conversão reflexiva capaz de recuperar a consciência de sua condição de queda na inautenticidade e de sua alienação, a qual adquire seu teor propriamente ético somente nos Cahiers pour une morale (1983). Conclui-se que o sentido do agir ético na obra de Sartre pressupõe uma conversão da liberdade que modifique a relação do homem com o seu próprio projeto fundamental, com a sua própria contingência, com relação a corporeidade, com relação ao mundo e com relação aos outros. Trata-se do outro modo de ser da liberdade, isto é, a autenticidade como sentido do agir moral nos escritos de Sartre.por
dc.contributor.advisor1Fabri, Marcelo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9122803302644811por
dc.contributor.referee1Rossatto, Noeli Dutra
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2947312243186882por
dc.contributor.referee2Grzibowski, Silvestre
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6586514798766408por
dc.contributor.referee3Boechat, Neide Coelho
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4107339364058762por
dc.contributor.referee4Santos, Adelar Conceição dos
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1117212070802712por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9580980777139681por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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