A vida em desafio: alteridade e inconsciente coletivo na busca por novas subjetividades – Sociobiodiversidade e inclusão periférica do absolutamente outro
Resumo
Um olhar crítico sobre o pensar-viver latino buscando-se qualificar inicialmente este como colonizado, ou seja, criado a partir de um paradigma eurocêntrico, para a posterior apresentação de um ideal de nova racionalidade do pensar-viver em América Latina, (re)construindo-se assim sua subjetividade, enquanto múltipla e marcada pela observação da exterioridade do absolutamente e holisticamente outro pelo que se denomina sociobiodiversidade. Neste contexto, o trabalho traz como inquietação central o seguinte problema de pesquisa: No presente contexto histórico, indaga-se, será possível tornar fenomênico o sonho de um surrealismo jurídico, ou será possível um novo começo, caminhando-se na trilha da justiça magnânima, conectando-se os indivíduos, por meio de um critério humanamente solidário e libertário, enquanto ideal periférico sulista de viver sobriamente? O presente escrito tem como objetivo geral: Demonstrar a possibilidade de (re)criação de uma realidade social altérica de inclusão, por meio da sociobiodiversidade, pautada no reconhecimento da exterioridade do outro, negando-se a totalização solipsista, enquanto forma de se aproximar do verdadeiramente humano do humano, conectado biológica e naturalmente com a realidade do sul - periferia. O caminho de busca de construção de resposta será construído pautado metodologicamente tendo como abordagem a perspectiva sistêmico-complexa, vislumbrando-se a utilização de pensadores com lecionar multidisciplinar, em tentativa de conexão entre diferentes ramos do saber-viver (direito, filosofia, sociologia e psicologia, como exemplos), buscando-se a partir de um olhar inicialmente crítico, partir-se para sua superação, diante da necessidade de uma visão complexa, dos fenômenos sociais e jurídicos efetuando para isso conjecturas e teorias a respeito da temática, com olhar altericamente múltiplo (respeito à exterioridade do absolutamente outro). Como teoria de base a pesquisa fixou-se sobre autores com um olhar holístico de viés crítico, como forma de busca de tentativa de compreensão do atual cenário periférico e apontar de um despertar emancipatório. Como método de procedimento utilizou-se da pesquisa bibliográfica e análise documental. Como técnica de coleta de dados utilizou-se da produção de resumos estendidos e fichamentos. Conclui-se que se considerando diante de todo o até agora exposto que a formação arquetípica local, ou seja, os arquétipos periféricos, diante das condições de espaço e tempo podem ser vividos, enquanto conscientização e mesmo reformulados com as humanidades postos em relação humana e não totalizante, portanto observadora da exterioridade do absolutamente outro, sempre libertariamente, ou seja, altericamente, sendo para tanto mister que se resgate aquilo que fora esquecido (arquétipo da sombra) pela falseada criação reprodutora de uma vida excludente enquanto reflexo do ego conquiro, um mascarar arquetípico desequilibrado (negatividade do arquétipo persona).
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