Mostrar registro simples

dc.creatorDobrachinski, Fernando
dc.date.accessioned2019-08-20T19:12:31Z
dc.date.available2019-08-20T19:12:31Z
dc.date.issued2017-03-03
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/17975
dc.description.abstractTraumatic brain injury (TBI) is a multipathology associated to severe physiological changes that result in an unfavorable socioeconomic impact in a worldwide. Its pathophysiology comprises excitotoxicity, mitochondrial dysfunction and inflammatory processes leading to cells death in the central nervous system. Consequently, cognitive changes converge to clinical manifestations, such as behavioral deficits and the appearance of neurodegenerative processes. In experimental models of TBI many promising drugs reported failures when clinically tested, largely because of their effects on a single system. Thus, it is sought to study new therapeutic alternatives such as Guanosine (GUO), an endogenous purinergic nucleoside. At present, attention has been paid to its neuroprotective effects, since it reduces neurotoxic and degenerative events in several experimental models in vivo and in vitro. In this context, the objective of this thesis was to evaluate the possible effects of GUO on the acute and chronic alterations caused by TBI and in a model of excitotoxicity in rodents. The action of purinergic nucleoside was investigated in different experimental models and the results divided into one scientific paper and two manuscripts. The results of article 1 demonstrated the neuroprotective action of GUO against the acute effects observed in the secondary cascade 3h post-trauma. The imbalance in mitochondrial activity and the redox system in TBI model, were reduced by GUO in cerebral structures. At the same time, we can note the effectiveness of GUO in the maintenance of Ca2+ homeostasis modified after TBI. This effect reveals the relationship between the restoration of mitochondrial activity and the maintenance of the glutamatergic system produced by GUO. In manuscript 1, the study focuses on assessing the relationship of behavioral and morphological chronic changes triggered by TBI (for 21 days), as well as the potential action of GUO. Regarding the comorbidities referenced in this experimental model, we observed an increase in the anxiety-like behavior of animals, accompanied by impairments in cognitive function. Its corroborates with the alterations found in the expression of proteins related to the processes of plasticity and synaptic repair in the hippocampus. In this way, hippocampus damage is characterized by an increase of neuron cell death, astrogliosis and reactive microgliosis 21 days after TBI. Chronic treatment with GUO conferred neuroprotection against these parameters, but the A1 adenosine receptor antagonist blocked this effect. In manuscript 2, the study focused on evaluating possible targets of the pharmacological action of GUO in a model of excitotoxicity. Across electrophysiological tools, it can be confirmed the protective effect of GUO against excitotoxicity, through the astrocytic function. In this context, it was found that the homeostasis of calcium (Ca2+) is essential for its activity and this neuroprotection effect is not only dependent on the Ca2+ or potassium (K+) channel activity. Moreover, it was observed that GUO established its protective effect by regulating adenosine levels and modulating P2 (P2Y1) receptors rather than a direct binding with adenosinergic receptors. In this way, this thesis characterized the neuroprotective effect of GUO against acute and chronic damages caused by TBI as well as the possible mechanisms of action involved.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTraumatismo crânio encefálicopor
dc.subjectExcitotoxicidadepor
dc.subjectGuanosinapor
dc.subjectSistema purinérgicopor
dc.subjectAvaliação comportamentalpor
dc.subjectEletrofisiologiapor
dc.subjectTraumatic brain injuryeng
dc.subjectExcitotoxicityeng
dc.subjectGuanosineeng
dc.subjectPurinergic systemeng
dc.subjectBehavioral evaluationeng
dc.subjectElectrophysiologyeng
dc.titleEfeito da guanosina contra danos agudos e crônicos causados por trauma crânio encefálico: uma nova perspectiva envolvendo o sistema purinérgicopor
dc.title.alternativeEffect of guanosine against acute and chronic damage caused by traumatic brain injury: a new perspective involving the purinergic systemeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoO traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma patologia multifatorial associada a graves alterações fisiológicas que resultam em um impacto socioeconômico desfavorável a nível mundial. Sua fisiopatologia compreende a excitotoxicidade, disfunção mitocondrial e processos inflamatórios que conduzem a morte de células do sistema nervoso central. Consequentemente, essas alterações convergem a manifestações clínicas, como déficits comportamentais e o aparecimento de processos neurodegenerativos. Em modelos experimentais de TCE muitas drogas promissoras reportaram falhas quando testadas clinicamente, muito devido aos seus efeitos localizados em um único sistema. Desde modo, busca-se estudar novas alternativas terapêuticas como a Guanosina (GUO), um nucleosídeo purinérgico endógeno. Atualmente, tem sido dedicada atenção aos seus efeitos neuroprotetores, uma vez que reduz eventos neurotóxicos e degenerativos em diversos modelos experimentais in vivo e in vitro. Nesse contexto, o objetivo desta tese foi avaliar os possíveis efeitos da GUO sobre as alterações agudas e crônicas causadas pelo TCE e em modelo de excitotoxicidade em roedores. O composto foi investigado em diferentes modelos experimentais e os resultados divididos em um artigo científico e dois manuscritos. Os resultados do artigo 1 demonstraram a ação neuroprotetora da GUO contra os efeitos agudos observados na cascata secundária 3h pós trauma. O desequilíbrio na atividade mitocondrial e no sistema redox caracterizados no modelo utilizado, foram reduzidos pela GUO nas diferentes estruturas cerebrais. Ao mesmo tempo, podemos notar a eficácia da GUO na manutenção da homeostase do Ca2+, também alterado pós o TCE. Este efeito evidencia a íntima relação entre a restauração da atividade mitocondrial e a manutenção do sistema glutamatérgico produzidos pela GUO. No manuscrito 1, o estudo focou-se em avaliar a relação das alterações comportamentais e morfológicas desencadeadas pelo TCE a longo prazo (durante 21 dias), bem como o potencial de ação da GUO. Em relação as comorbidades referenciadas neste modelo experimental, observamos um aumento no comportamento do tipo ansioso dos animais, acompanhado de prejuízos na capacidade cognitiva. Isso corrobora com as alterações encontradas na expressão de proteínas relacionadas aos processos de plasticidade e reparação sináptica no hipocampo. O dano tecidual caracterizado pelo aumento da morte celular, astrogliose e gliose são confirmados 21 dias após o TCE. O tratamento crônico com a GUO conferiu neuroproteção contra estes parâmetros, entretanto este efeito foi impedido pela administração de DPCPX (antagonista do receptor de adenosina A1). Isso demonstra que a GUO pode modular direta ou indiretamente o sistema adenosinérgico em situações de neuroproteção. No manuscrito 2, o estudo focou-se em avaliar possíveis alvos da ação farmacológica da GUO em um modelo de hiperexcitabilidade. Através de ferramentas eletrofisiológicas pode-se confirmar o seu efeito protetor contra as alterações na transmissão sináptica basal, intimamente associada a ação astrocitária. Percebeu-se neste mesmo sentido que as ondas de cálcio (Ca2+) e seu equilíbrio são essenciais para sua atividade, e que este equilíbrio não é exclusivamente dependente de um canal de Ca2+ ou de potássio (K+). Observou-se ainda que a GUO estabeleceu seu efeito neuprotetor provavelmente através da regulação dos níveis de adenosina e da modulação de receptores do tipo P2 (P2Y1) e não por uma ligação direta com os receptores adenosinérgicos. Desta forma, esta tese contribuiu para caracterizar o efeito neuroprotetor da GUO contra os danos agudos e crônicos causados pelo TCE bem como seus possíveis mecanismos de ação envolvidos.por
dc.contributor.advisor1Soares, Félix Alexandre Antunes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8752453650114092por
dc.contributor.referee1Souza, Diogo Onofre Gomes de
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9534019126486839por
dc.contributor.referee2Fachinetto, Roselei
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7203076675431306por
dc.contributor.referee3Tasca, Carla Ines
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4755946475264985por
dc.contributor.referee4Oliveira, Mauro Schneider
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/7132934163734175por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2826962879978412por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International