Patrimônio paleontológico e acessibilidade: uma proposta expositiva de fósseis do Triássico Sul-Brasileiro para deficientes visuais
Resumo
O presente trabalho aborda a acessibilidade do patrimônio paleontológico rio-grandense para deficientes visuais, a fim de facilitar o conhecimento e a importância do mesmo. A promoção da cultura está assegurada por leis (municipais, estaduais e federal), normas e guia destinado aos museus e espaços culturais, garantindo que todos os visitantes, independente das suas limitações físicas ou mentais, possam acessar todas as áreas e as exposições sem dificuldade, de forma independente e autônoma. Por esse motivo, propõe-se modificar a forma de exposição dos materiais paleontológicos em museus gaúchos, a fim de ampliar a educação patrimonial para pessoas com deficiência visual. Para tanto, a metodologia utilizada consta da seleção de fósseis encontrados no Estado, a geração de modelos tridimensionais(3D) e posteriormente, a impressão 3D destes modelos, com ajuste de escala e adequação para interação através do tato, bem como a criação de textos em Braille e em fonte ampliada. A importância desse trabalho se dá pela escassez de materiais paleontológicos táteis que auxiliem na educação patrimonial de pessoas com deficiência visual. Acredita-se que, para construir uma verdadeira sociedade inclusiva, é necessário oportunizar novos materiais e novas formas de comunicação do patrimônio.
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