A implementação do plano de cuidado compartilhado às condições crônicas: desafios e significados entre as equipes da atenção primária à saúde
Resumo
Este estudo possui o objetivo de analisar como as equipes de Atenção Primária à Saúde significam o Plano de Cuidado Compartilhado (PCC) no Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC). Dessa forma, visa trazer a experiência, discutir e refletir sobre os desafios dos trabalhadores de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS), apoiadores institucionais e matriciais em torno da implementação do Plano de Cuidado Compartilhado. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, participativa e interventiva, desenvolvido com equipes de saúde que atuam em uma Coordenadoria Regional de Saúde; em um Ambulatório de Atenção Especializada e na Atenção Primária à Saúde. A coleta dos dados foi realizada por meio de Grupo Focal nos próprios locais de trabalho e os dados foram analisados segundo análise de conteúdo. Resultados e discussões: A análise dos dados são apresentados e discutidos, ancorados na formação de três unidades de significado, que emergiram da análise dos dados da investigação que balizou o estudo: Significando o Plano de Cuidado Compartilhado; Desafios da Implementação do Plano de Cuidado Compartilhado; Impactos da Função Apoio Institucional e Matricial. Conclusão: Esse estudo nos impulsionou a pensar sobre o fortalecimento das redes de atenção à saúde, o processo da mudança de modelo vivenciado na atenção primária, atenção secundária e gestão da saúde, com destaque, ao olhar dos profissionais da APS com relação aos desafios que identificam neste movimento de transformação. Identifica-se a importância do processo de troca de informações sobre o PCC, via apoio matricial e institucional, a fim de encontrarem soluções conjuntas. Visando melhorias com o cuidado às condições crônicas na atualidade e fortalecimento da rede, propiciando enfoque na Atenção Primária à Saúde e a garantia dos direitos dos cidadãos.
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