Significações imaginárias sobre o cinema como experiências estéticas na formação inicial de professores
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Data
2019-08-26Primeiro membro da banca
Brancher, Vantoir Roberto
Segundo membro da banca
Bolzan, Doris Pires Vargas
Metadata
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Essa dissertação se insere na Linha Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria, RS. A investigação partiu da problemática de pesquisa acerca das significações imaginárias sobre o cinema como experiência estética no curso de Formação em Pedagogia. Para tal, buscamos conhecer as significações imaginárias de alunos do curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Santa Maria, a respeito do dispositivo cinema na Formação inicial de professores; identificar o espaço que o cinema ocupa na vida dos alunos; identificar as significações imaginárias dos alunos sobre o cinema na educação; identificar as significações imaginárias dos alunos sobre o cinema nacional em sala de aula; reconhecer o imaginário dos alunos a partir de suas experiências estéticas com o cinema. A partir da pesquisa qualitativa, sob a metodologia do Grupo Focal fundamentado na teoria de Gatti (2005), foram realizados quatro encontros com a participação de seis alunos de graduação, sendo quatro meninas e dois meninos. Assim, perante suas narrativas, decorrentes dos eixos temáticos abordados em cada encontro; um questionário encaminhado via correio eletrônico e também, da exibição de dois curtas-metragens, foram produzidos os dados do estudo. Com a análise, podemos compreender que as significações imaginárias do grupo, frente ao cinema, muito advém de experiências provenientes de suas trajetórias de vida e suas vivências quando crianças, sejam elas decorrentes do momento de lazer ou escolar e, que de certa forma, repercutiram na fase adulta. A partir do processo de escuta sensível vivida durante o período dos encontros, os alunos não apenas escutaram uns aos outros, como também, puderam se perceber como sujeitos de um processo formativo que se constituiu na presença do outro, nas relações que se estabeleceram tanto com o objeto de estudo, quanto, com as trocas do grupo. Discussões frente à escuta em sala de aula, a escuta do espaço pedagógico, escuta dos ambientes onde os sujeitos se inserem e, que muitas vezes, são ignorados pelo simples motivo que não há preocupação de se atentar a escuta do outro, deixando-se envolver por um ato individualista, se fizeram presentes nas narrativas do estudo. As discussões sobre cinema e, aquelas advindas após as exibições dos dois curtas metragens, resultaram na compreensão de que o cinema é para além de um momento de lazer, de conexões de conteúdos desenvolvidos em sala de aula, ou discussões temáticas.
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