Assimetrias na informação da atenção básica ao diabetes em municípios do Rio Grande do Sul
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Data
2019-07-17Primeiro membro da banca
Lock, Fernando do Nascimento
Segundo membro da banca
Madureira, Valéria Silvana Faganello
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A diabetes mellitus tornou-se uma epidemia mundial e depende de ações preventivas na atenção básica à saúde para conter seu avanço. No contexto brasileiro, embora exista a autonomia dos entes da Federação, a União estabeleceu uma relação contratual com os estados e os municípios onde ela atua como principal, formulando e financiando a política nacional de saúde, cujos municípios atuam como agentes executores dessa política. O objetivo deste trabalho é mensurar o risco de assimetria de informações mínimas sobre diabetes ao principal no contexto dos municípios do Rio Grande do Sul entre os anos de 2007 e 2012. Para tanto, uma regressão logística foi modelada a partir de 2.103 registros de 443 municípios, cobrindo 31 variáveis. As variáveis significativas (p<0,05), dos anos de 2007 e de 2012, e as variáveis dummies das Coordenadorias Regionais de Saúde 1ª, 2ª, 8ª, 11ª e 19ª, bem como do número de unidades de atenção primária em saúde reduziram as chances de informação sobre diabetes para o principal. Por outro lado, as variáveis significativas (p<0,05) da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, da população e do acompanhamento aumentaram a probabilidade de informação, contribuindo para a redução da assimetria informacional mínima ao principal no período considerado. O modelo demonstrou que a probabilidade dos municípios do Rio Grande do Sul adotarem uma cultura de acompanhamento e controle do diabetes era muito pequena, o que é consistente com a descontinuidade dos bancos de dados do DATASUS.
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