Resposta eletrofisiológica e comportamental em crianças e adolescentes usuários de aparelho de amplificação sonora individual
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Data
2018-08-31Primeiro membro da banca
Costa, Maristela Julio
Segundo membro da banca
Gil, Daniela
Metadata
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Este trabalho teve como objetivo obter os Níveis Mínimos de Resposta (NMR) eletrofisiológica e comportamental para sons de fala, avaliar o desempenho de linguagem (vocabulário) e o comportamento auditivo de crianças e adolescentes com Deficiência Auditiva (DA), correlacionando-os com as variáveis orelha, grau de DA e período de instalação da DA. Este estudo foi do tipo quantitativo, descritivo, transversal. O arranjo amostral foi composto por conveniência, no qual foram avaliadas 22 crianças e adolescentes com idades entre três e 18 anos, de ambos os gêneros, portadores de DA de grau leve a severo de um Programa de Saúde Auditiva do Sistema Único de Saúde. Os procedimentos elencados para composição da amostra foram: pesquisa em banco de dados, anamnese, inspeção do meato acústico externo, audiometria tonal liminar, logoaudiometria e medidas de imitância acústica. Quanto aos procedimentos de coleta propriamente ditos, teve-se: registro e análise do Potencial Evocado Auditivo Cortical (PEAC), Teste de Detecção dos Sons de Ling, Teste Infantil de Nomeação (TIN) e questionário Auditory Behavior in Everyday Life (ABEL). Não foi encontrada diferença significante entre orelhas para a resposta eletrofisiológica. Houve correlação entre os NMR eletrofisiológica e comportamental para os fonemas /m/, /u/, /a/ e /i/ do grupo pré-lingual. Observou-se correlação dos NMR eletrofisiológica e grau de DA, bem como entre os NMR comportamental e graus de DA para os todos os fonemas, com exceção do /s/. Não houve correlação entre os NMR eletrofisiológica e tempo de privação auditiva, desempenho de linguagem e comportamento auditivo. Diante do exposto, foi possível a obtenção dos NMR eletrofisiológicos e comportamentais e esses se correlacionaram em algumas variáveis no grupo pré-lingual. As crianças com menor grau de perda obtiveram os menores NMR eletrofisiológica e comportamental. O tempo de privação, a mensuração do vocabulário e a percepção familiar do comportamento auditivo não se correlacionaram com os NMR eletrofisiológicos na amostra estudada.
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