Mostrar registro simples

dc.creatorBertoncello, Kanandra Taisa
dc.date.accessioned2021-06-02T18:09:54Z
dc.date.available2021-06-02T18:09:54Z
dc.date.issued2019-02-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/21050
dc.description.abstractIntoxication and dependence caused by alcohol are among the major public health problems. Alcohol abuse can affect organs and tissues, as well as compromise physical coordination, perception, and cognition. Alcohol intoxication may lead to cognitive deficits, such as amnesia or “blackout”, an acute defect in the formation of memories resulting from a rapid increase of ethanol in the blood. Due to the negative aspects of alcohol abuse, new therapeutic strategies are needed. Thus, taurine appears as a potential target since it modulates neuronal activity, transduction signaling pathways, osmoregulation, as well as displays antioxidant properties and antagonizes glutamatergic excitotoxicity. In order to verify a potential protective effect of taurine on the cognitive deficit induced by ethanol, we used the inhibitory avoidance task. A specific shock frequency that causes significant memory retention in zebrafish, was selected. Then, we verified if ethanol concentration-dependently affects the memory and tested whether taurine pretreatments counteract ethanol-induced cognitive deficits. The inhibitory avoidance apparatus was used to investigate the potential protective effects of taurine in a new model of ethanol-induced amnesia in zebrafish. The apparatus consists of an aquarium divided into two compartments of the same size, a dark and a bright area separated by a guillotine-like partition. Three parallel metal bars are attached to each side of the dark area, connected to an electrical stimulator. Differences on the latency to enter the dark compartment were used as retention indexes. Animals subjected to an electric shock (125 mA, 3 ± 0.2 V) at 10 and 1000 Hz did not promote significant learning, while 100 Hz facilitated memory retention, which was chosen for subsequent experiments. Treatments were performed immediately after the training session. Animals were exposed to water (control), taurine (42, 150, 400 mg/L), ethanol (0.25%, 1.0% v/v) or taurine plus ethanol, to evaluate the effects on memory consolidation. Test session was performed 24 h following training. Ethanol at 0.25% did not cause cognitive deficit, but 1.0% ethanol impaired memory consolidation without altering locomotion. Posttraining administration of MK-801 elicited a similar response, suggesting that ethanol-induced amnesia may occur via inhibition of glutamatergic neurotransmission. Although taurine alone did not modulate learning, all concentrations tested prevented memory impairment. The present work proposes a new model of ethanol-induced blackout and demonstrates the protective role of taurine, reinforcing the growing utility of zebrafish to evaluate the deleterious effects of alcohol and possible therapeutic strategies.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectBlackoutpor
dc.subjectTaurinapor
dc.subjectCogniçãopor
dc.subjectEsquiva inibitóriapor
dc.subjectEthanol-induced amnesiaeng
dc.subjectTaurineeng
dc.subjectNeuroprotectioneng
dc.subjectInhibitory avoidanceeng
dc.titleTaurina previne déficit na consolidação da memória em novo modelo de blackout induzido por etanol em peixe-zebrapor
dc.title.alternativeTaurine prevents memory consolidation deficits in a new model of ethanol-induced blackout in zebrafisheng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA intoxicação e a dependência causadas pelo álcool estão entre os principais problemas de saúde pública e o abuso desta substância pode afetar órgãos e tecidos, bem como comprometer a coordenação física, percepção e cognição. A intoxicação alcoólica pode acarretar em déficits cognitivos, induzindo amnésia ou “blackout”, um defeito agudo na formação de novas memórias resultante de um rápido aumento de etanol no sangue. Devido aos aspectos negativos proporcionados pelo uso do álcool, buscam-se novas formas de prevenção contra os efeitos deletérios dessa droga. Assim, a taurina surge como um potencial alvo de estudo, pois é um aminoácido envolvido na modulação da atividade neuronal, transdução de sinais e osmorregulação, além de ser conhecida por suas propriedades antioxidantes e por antagonizar os efeitos neurotóxicos do glutamato. A fim de verificar um potencial efeito protetor da taurina sobre o déficit cognitivo induzido pelo etanol, utilizamos o aparato da esquiva inibitória. Para atingir os objetivos, primeiramente padronizou-se uma frequência de choque específica que causa retenção significativa da memória no peixe-zebra. Posteriormente, verificamos se o etanol afeta a consolidação memória de forma dependente da concentração e se os pré-tratamentos com taurina previnem os déficits cognitivos induzidos pelo álcool. O aparato da esquiva inibitória consiste em um aquário divido em dois compartimentos de mesmo tamanho, sendo uma área escura e outra clara, as quais são separadas por uma divisória do tipo guilhotina. Três barras de metal paralelas são acopladas em cada lateral da área escura, conectadas a um estimulador elétrico. Diferenças na latência para entrar no compartimento escuro foram usadas como índices de retenção. Animais submetidos a um choque elétrico (125 mA, 3 ± 0,2 V) de 10 e 1000 Hz não desenvolveram aprendizado significativo, enquanto 100 Hz proporcionou a retenção da memória, sendo esta frequência escolhida para experimentos subsequentes. Os tratamentos foram realizados imediatamente após a sessão de treino. Os animais foram expostos à água (controle), taurina (42, 150, 400 mg/L), etanol (0,25%, 1,0% v/v) ou taurina mais etanol, para avaliar os efeitos na consolidação da memória. A sessão de teste foi realizada 24 horas após o treino. O etanol na concentração de 0,25% não causou déficit cognitivo, mas 1,0% prejudicou a consolidação da memória sem alterar a locomoção. A administração pós-treino de MK-801 provocou uma resposta semelhante, sugerindo que a amnésia induzida por etanol pode ocorrer através da inibição da neurotransmissão glutamatérgica. Embora a taurina sozinha não tenha modulado o aprendizado, todas as concentrações testadas impediram o comprometimento da memória. Dessa maneira, o presente trabalho propõe um novo modelo de blackout induzido por etanol e demonstra o papel protetor da taurina, reforçando a utilidade crescente do peixe-zebra para avaliar os efeitos deletérios do álcool e possíveis estratégias terapêuticas.por
dc.contributor.advisor1Rosemberg, Denis Broock
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7713953979203056por
dc.contributor.referee1Rubin, Maribel Antonello
dc.contributor.referee1LattesXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.contributor.referee2Piato, Angelo Luis Stapassoli
dc.contributor.referee2LattesXXXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.creator.LattesXXXXXXXXXXXXXXXXpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International