Desenvolvimento de formulação nanoestruturada contendo extrato de Physalis peruviana
![Thumbnail](/bitstream/handle/1/21562/DIS_PPGCTA_2018_SILVA_SUELEN.pdf.jpg?sequence=5&isAllowed=y)
Visualizar/ Abrir
Data
2018-03-15Primeiro coorientador
Menezes, Cristiano Ragagnin de
Primeiro membro da banca
Barin, Juliano Smanioto
Segundo membro da banca
Laporta, Luciane Varini
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A utilização de extratos de plantas é uma tendência crescente na indústria de
alimentos e sua aplicação depende das propriedades funcionais, disponibilidade,
custo-eficácia e seus efeitos sobre os atributos sensoriais do produto final. Os
compostos bioativos presentes nas plantas podem ter ação antioxidante,
antimicrobiana, entre outras, porém esses compostos possuem baixa solubilidade
em água e baixa estabilidade, o que dificulta o seu uso e diminui sua vida útil. A
associação da nanotecnologia com produtos naturais tem levado à pesquisa e
desenvolvimento de sistemas nanoestruturados capazes de controlar a estabilidade,
melhorar a solubilidade, biodisponibilidade e controlar a liberação de compostos
bioativos. A fruta Physalis peruviana é rica nesses compostos, por esse motivo, o
presente trabalho visa o preparo de extratos e a associação destes em sistemas
nanoestruturados, como nanoemulsão, empregando método de preparo de alta
energia, o ultrassom (US). Será aplicada a metologia de superfície de resposta
(RSM) para obtenção da melhor condição, variando parâmetros como amplitude,
tempo de sonicação e massa de triglicerídios de cadeia média (MCT- do inglês)
empregados na formulação. Também a verificação da estabilidade dos sistemas
nanoestruturados, atividade antioxidante e avaliação da toxicidade in vivo e in vitro.
A condição ideal para nanoemulsificação foi 10 minutos de sonicação, em banho de
US com frequência de 37 kHz, com amplitude de 40% e 0,120 g de MCT. A
nanoemulsão apresentou pH de 3,84, diâmetro médio de gotícula de 268±7 nm,
índice de polidispersão de 0,113 e potencial zeta negativo de 13,94 mV. A
formulação se manteve estável pelo período de 60 dias sob refrigeração ao contrário
do extrato livre que a partir do 30º dia perdeu 56% de compostos fenólicos. Os
testes in vitro e in vivo mostraram que tanto o extrato livre quanto associado à
nanoemulsão não apresentaram toxicidade. As características da nanoemulsão com
extrato de Physalis peruviana desenvolvida, bem como a não toxicidade sugerem
segurança no consumo e, assim uma possível futura aplicação em produto
alimentício.
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: