Indicadores de ciência, tecnologia e inovação: uma mensuração comparativa entre os estados brasileiros nos anos de 2000 a 2013
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Data
2017-02-23Primeiro coorientador
Rohenkohl, Julio Eduardo
Primeiro membro da banca
Pereira , Adriano José
Segundo membro da banca
Trez, Janaina Ruffoni
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Mostrar registro completoResumo
A desigualdade das regiões no que tange indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,
T&I) está em consonância com os indicadores socioeconômicos. A elevada concentração
regional do sistema brasileiro de C, T&I nas regiões Sul e Sudeste do país é evidente. Segundo
os dados da PINTEC-IBGE, em 2014, do total das empresas que investiram em atividades
inovativas, 46,3 % se localizavam no Sudeste, 31,9 % no Sul, e apenas 11,7% na região
Nordeste. A partir desta discussão relacionada a CT&I no Brasil este trabalho tem como
problemática: Em meio às heterogeneidades dos estados brasileiros, no que tange o plano de
Ciência, Tecnologia e Inovação, há diferença de magnitude de esforços e resultados dentre os
estados Brasileiros em relação a indicadores tecnológicos comparativamente aos mais
prósperos, nos últimos anos? Outra problemática que envolve o tema de estudo proposto é de
que nos anos 2000, se por um lado os impactos macroeconômicos maléficos advindos das crises
internacionais afetaram as expectativas de investimento das empresas, por outro, também se
consubstanciou a ação mais firme do Estado em formular e gerenciar políticas públicas
industriais e tecnológicas desenvolvimentistas. Apresentada estas discussões, este trabalho tem
por objetivo geral verificar se há diferença de magnitude tanto de esforços como de resultados
em CT&I entre os estados brasileiros no período de 2000 a 2013, a fim de contribuir para a
formulação de políticas de desenvolvimento regional e/ou estadual. Os Objetivos específicos
são: Discutir as políticas de CT&I aplicadas no Brasil; apresentar a discussão sobre as
disparidades do desenvolvimento regional, no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação;
debater as metodologias de utilização de dados para analisar CT&I; construir um indicador de
C, T&I que: a) avalie a situação relativa dos estados brasileiros no período 2000 a 2013 nessa
temática; e, b) possa detectar se está em curso uma tendência de melhoria e/ou de convergência
das capacitações de C, T&I entre os estados brasileiros. Por fim, concluiu-se que as divergências
tanto estaduais como regionais no plano da C, T&I, ainda permanecem. Há diversas
disparidades entre os indicadores ao comparar São Paulo com os outros estados da federação.
O estado de São Paulo é o líder em todas as dimensões e no índice geral em todos os anos
estudados. As desigualdades também aparecem ao comparar as regiões Sul-Sudeste, (índices
mais altos) Norte-Nordeste (índices mais baixos) e a região Centro-Oeste, a qual se aproxima
mais das regiões Norte-Nordeste devido aos seus indicadores e índices com valores baixos.
Portanto, não se constata uma convergência dos sistemas estaduais quando se trata de C, T&I.
Há, sim, pequenas melhorias, porém de uma maneira geral as disparidades permanecem.
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