A efetividade da oxigenoterapia hiperbárica na cicatrização de lesões vasculares crônicas de membros inferiores em adultos: revisão sistemática com metanálise em rede
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Data
2021-06-24Primeiro membro da banca
Moraes, Camila Mendonça de
Segundo membro da banca
Soares, Rhea Silvia de Avila
Terceiro membro da banca
Padoin, Stela Maris de Mello
Quarto membro da banca
Santos, Wendel Mombaque dos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica. A OHB é indicada como tratamento adjuvante em lesões de pele agudas e crônicas. No entanto, o perfil de eficácia e segurança da OHB permanece controverso, devido a pequenas amostras de ensaios clínicos randomizados, a localização geográfica desses ensaios no mundo e a falta de informação de alguns profissionais. Objetivo: Avaliar a efetividade da oxigenoterapia hiperbárica na cicatrização de lesões vasculares crônicas de membros inferiores em adultos. Método seguiu a trajetória de uma revisão sistemática (RS) da literatura, de acordo com os procedimentos metodológicos do Joana Briggs institute (JBI), a fim de padronizar e garantir credibilidade das evidências e também metanalise em rede utilizando o softwer CINeMA como método de síntese, com o propósito de aumentar a força do estudo. Para a formulação da RS, foi utilizado o mnemônico PICO composto por população (pacientes com idade igual ou maior que 18 anos com lesões vasculares crônicas de membros inferiores), intervenção (OHB), comparação (terapia laser, curativo, placebo) e desfecho (cicatrização). Resultados: Os estudos incluídos foram compostos por 14 ECR um quasi-experimental e três estudos de coorte. O tratamento baseado na utilização de terapia hiberárica de oxigênio, associado ao curativo, reduz o risco de amputações quando comparado ao curativo (RR 0,167; IC95%: 0,057 – 0,485), ao plabeco (RR 0,174; IC95% 0,048 – 0,636) e a terapia hiperbárica de oxigênio (RR 0,171; IC95% 0,052 – 0,560). Entre os demais tratamentos não foi verificada uma diferença significativa. Conclusão: A OHB não apresentou diferença das demais intervenções em relação à cicatrização e à diminuição das feridas. A OHB não é efetiva comparada aos demais tratamentos. Já em relação à amputação, a terapia hiperbárica foi efetiva, diminuindo o risco das amputações comparado aos demais tratamentos e deve ser recomendada para a prática clinica a partir desta metanálise em rede.
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