Métodos alternativos no controle de podridões de morango e maçã
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Data
2021-06-10Primeiro coorientador
Neuwald, Daniel Alexandre
Primeiro membro da banca
Kulczynski, Stela Maris
Metadata
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O presente trabalho foi dividido em três artigos. Para o primeiro artigo, avaliou-se o efeito fungitóxico dos óleos essenciais (OE) de Aloysia citriodora, Aloysia hatschbachii, Lippia alba, Cymbopogon winterianus, Cymbopogon martinii, Corymbia citriodora e Eucalyptus grandis, nas concentrações de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 μl.mLˉ¹ em meio BDA, em placas de petri inoculadas no centro com disco micelial, com o patógeno Rhizopus oryzae, causador de podridão mole em morangos. A composição química dos óleos foi identificada. Avaliações de crescimento fúngico foram realizadas durante período de 10 dias. Os óleos essenciais de A. citriodora, C. martinii, L. alba e E. grandis, apresentam efeito inibitório no desenvolvimento fúngico in vitro nas concentrações de 1,5; 2,0; 2,0 e 2,5 μl.mLˉ¹. Quando os óleos essenciais foram aplicados no teste in vivo em morangos, não foi observado a mesma sincronia dos resultados obtidos no teste in vitro. No segundo artigo, óleos essenciais de Aloysia citriodora, Aloysia hatschbachii, Cymbopogon citratus, Cymbopogon martinii e Cymbopogon winterianus foram testados in vitro e in vivo contra o patógeno Penicillium expansum, causador da podridão bolor azul em maçãs. Concentrações de 0,0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 μl.mLˉ¹ de OE em meio BDA, foram testadas em placas de petri inoculadas no centro com disco micelial do patógeno P. expansum. Os óleos essenciais de A. citriodora, C. citratus, C. martinii apresentaram efeito inibitório na concentração de 0,8 μl.mLˉ¹, enquanto C. winterianus e A. hadtsibachii nas concentrações de 1,0 e > 1,0 μl.mLˉ¹. Quando avaliado a ação dos OE em frutos de maçã, o óleo essencial de C. martinii apresentaram a menor Área Abaixo da Curva de Progresso de Doença (AACPD), diferindo-se estatisticamente do tratamento controle e não diferindo-se do tratamento com fungicida Cercobin®, apresentando assim taxa de eficiência de controle aproximadamente em 30%. No terceiro artigo, maçãs ‘Topaz’ produzidas de forma orgânica foram submetidas a tratamento térmico somente com água quente ou com adição de cloreto de cálcio a 8 e 12% de concentração ou adição de bicarbonato de sódio a 4% de concentração; tratamento com três óleos essenciais e ainda tratamento com fungicida Pyrimethanil e armazenados em armazenamento refrigerado (AR) e atmosfera controlada (AC) pelo período de 4 e 6 meses, respectivamente. O tratamento água quente mais adição de cloreto de cálcio em 8 e 12% mantiveram a firmeza da polpa dos frutos armazenados em AR e apresentaram entre si correlação positiva (r=0,92), no entanto desordens fisiológicas foram observadas. O tratamento térmico mais bicarbonato de sódio apresentaram os menores índices de podridão, porém características indesejáveis como redução da firmeza da polpa e frutos com aspectos murchos foi o principal efeito negativo observado, seguido de frutos com necroses. Tratamentos com óleos essenciais apresentaram fitotoxidade, o que conduziu a intensa podridão dos frutos, principalmente em AR. Já os tratamentos água quente e tratamento com fungicida reduziram a incidência de podridões e mantiveram a qualidade dos frutos durante o armazenamento.
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