Avaliação dos atributos coordenação da atenção, orientação familiar e comunitária na atenção primária à saúde: perspectiva de cuidadores de crianças/adolescentes
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Data
2020-03-20Primeiro coorientador
Silva, Laís Mara Caetano da
Primeiro membro da banca
Marchiori, Mara Regina Caino Teixeira
Segundo membro da banca
Lopes, Luís Felipe Dias
Terceiro membro da banca
Kocourek, Sheila
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A Atenção Primária à Saúde (APS), desde a década de 60, tem sido adotada por vários países como um modelo de atenção, visando ampliar e efetivar o acesso da população ao sistema de saúde. Este modelo de atenção busca transformar o enfoque individual, hospitalar e curativo, tradicionalmente instituído nos sistemas de saúde nacionais, para uma abordagem mais coletiva, preventiva, territorializada e democrática. O processo de avaliação deve ser construído para prever a inclusão dos indivíduos fora do sistema, identificando possíveis exclusões e compensando diferenças existentes, observando os princípios previstos na Constituição Federal de 1988 que orienta os preceitos da integralidade, universalidade e o controle social. Além disso, busca garantir também o retorno para as equipes de saúde, gestores, políticos e comunidade por meio de ações e intervenções efetivas. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar os atributos Coordenação da Atenção e Orientação Familiar e Comunitária segundo a perspectiva de cuidadores de crianças/adolescentes em serviços de Atenção Primária à Saúde que integram uma região de saúde do sul do Brasil. Método: Trata-se de uma pesquisa avaliativa quantitativa, descritiva e de corte transversal. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação do instrumento PCATool – versão criança a 1081 usuários cuidadores de crianças vinculados a APS dos 32 municípios da 4ªCRS/RS, no período de janeiro de 2018 a novembro de 2019. O projeto foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa sob número d CAAE: 34137314.4.0000.5346. Resultados: Quanto ao perfil dos usuários identificou-se que a maioria era do sexo feminino 93,89%, 65,49% destes eram estratégias de saúde da família, 42,09% eram casados, 80,67% possuem somente o Sistema Único de Saúde como acesso à saúde, dois filhos por família com 31,14%, 50,42% se autodeclararam da raça branca e 68,84% não tem emprego formalizado. Quanto ao escore do atributo integração dos cuidados foi constatado que o mesmo está presente com escore de 7,40 nos serviços de saúde visitados. O atributo sistemas de informação recebeu o escore de 7,75 e o atributo derivado da orientação familiar e orientação comunitária não se mostram presentes nos serviços visitados aparecendo um escore negativo de 6,18 e 5,30 respectivamente. Conclusão: Estudos como este, de avaliação dos serviços de saúde, beneficiam a população de crianças/adolescentes da região, uma vez que qualificam as ações de saúde que devem ser reproduzidas nos serviços bem como indicando fragilidades que necessitem de investimentos para uma promoção a saúde mais resolutiva.
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