Qualidade do solo em plantio direto sob manejo irrigado e de sequeiro
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Data
2021-06-30Primeiro membro da banca
Spohr, Renato Beppler
Segundo membro da banca
Koppe, Ezequiel
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O aumento populacional pressionou a oferta por alimentos, rações, fibras e combustíveis para suprir a necessidade de garantir a produção e a renda mesmo em condições climáticas de estresse hídrico, a irrigação possui grande relevância na expansão na agricultura nos últimos trinta anos, além disso, áreas de pastagens degradadas e novas áreas foram incorporadas em fronteiras agrícolas sobre áreas de vegetação nativa. Em consequência disso, ocorre uma elevada pressão sobre os recursos naturais especificamente o solo, assim, torna-se fundamental maiores estudos sobre as consequências que estas alterações acarretam nas propriedades físicas, químicas, biológicas e consequentemente na qualidade do solo. Perante isso, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar as alterações na qualidade do solo em seus diferentes usos e manejos e promover o uso e validar a metodologia SMAF para analisar estas alterações na qualidade do solo. Para atender este objetivo foram desenvolvidos três trabalhos científicos, onde o primeiro teve como objetivo avaliar a influência dos diferentes usos e manejos nas propriedades físicas do solo; o segundo avaliar a influência destas variáveis nas propriedades biológicas do solo; e no terceiro testar e validar a metodologia SMAF como uma ferramenta para avaliação nas alterações da qualidade do solo ocasionadas pelos diferentes usos e manejos do solo. A mudança de uso do solo de ambiente nativo para ambiente de cultivo acarreta degradações nas propriedades físicas do solo, no entanto, a técnica de irrigação, a curto e longo período de uso, ameniza os efeitos de aumento de densidade quando comparado ao cultivo sequeiro. Para as propriedades biológicas, a mudança no solo de ambiente nativo para cultivo também acarreta degradação destas propriedades, no entanto, quando a técnica de irrigação e utilizada há pelo menos 25 anos, a mesma acarreta uma melhoria destas propriedades, principalmente no atributo Carbono da biomassa microbiana (BMS-C) e respiração basal do solo (RBS), onde para BMS-C, tendo o ambiente nativo como base, ocorreu um acréscimo de 21,27% na área irrigada em relação ao plantio sequeiro. A metodologia SMAF se mostrou uma ferramenta eficaz na avaliação da qualidade do solo, demostrando que os ambientes não operam em sua máxima capacidade, no entanto, o plantio irrigado em ambas as áreas foi superior ao plantio sequeiro e ao ambiente nativo no índice geral de qualidade do solo, mostrando-se assim uma alternativa para amenizar as degradações na qualidade do solo em ambientes de cultivo.
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