Fraturas na terceira idade: um desafio a gestão pública em saúde
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Data
2021-08-31Primeiro membro da banca
Zazzetta, Marisa Silvana
Segundo membro da banca
Goerck, Caroline
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O envelhecimento populacional vem se acentuando gradativamente e apresenta como característica a
feminização da velhice. Falar do envelhecimento da mulher requer analisar suas trajetórias atreladas
as condições de trabalho que as tornam mais dependentes na velhice, não apenas sob o ponto de vista
econômico, mas também debilidades físicas que podem ocasionar a perda de autonomia, exigindo do
Estado respostas através da oferta de serviço de saúde eficientes, articulados e preparados para
atender a este público. Sendo assim, a presente pesquisa buscou conhecer as condições de vida e
saúde de mulheres idosas internadas no hospital que sofreram fraturas, bem como identificar junto a
gestores da rede de atenção à saúde as condições dos serviços para enfrentar o problema das fraturas
em idosos. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo do tipo exploratório. A discussão está
centrada a partir do método dialético crítico que diz respeito a opção epistemológica de análise da
realidade de origem marxista. Sendo a amostra não probabilística intencional. Os instrumentos de
coleta de dados utilizados foram a entrevista semi- estruturada e a observação assistemática. Os
sujeitos entrevistados foram mulheres idosas internadas no Hospital Universitário de Santa Maria
(HUSM) e gestores chaves da rede de saúde. Para a análise dos dados utilizou-se o método de análise
de conteúdo, com base em Gagneten (1987). A partir dos resultados obtidos através das categorias
que emergiram das falas dos sujeitos e com os levantamentos teóricos foi possível reconhecer os
condicionantes do processo de envelhecimento perante uma perspectiva de classe e gênero. A
pesquisa apontou as fragilidades dos serviços de atenção à saúde e propôs um fluxo de ação com a
Atenção Primária à Saúde, a partir da construção de um Plano de Cuidado para Alta Responsável que
garanta a continuidade do cuidado das idosas em rede após alta hospitalar.
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