Excesso hídrico e seu efeito no crescimento e na produtividade da mandioca
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Data
2020-10-23Primeiro membro da banca
Petry, Mirta Teresinha
Segundo membro da banca
Tironi, Luana Fernandes
Metadata
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A mandioca é caracterizada como sensível ao excesso hídrico. Períodos de alagamento interferem diretamente na disponibilidade de oxigênio no solo, afetando os processos aeróbios das plantas. Os objetivos desse estudo foram: (i) caracterizar os efeitos do excesso hídrico no solo no crescimento e desenvolvimento da mandioca; (ii) identificar práticas de manejo que reduzam o impacto do excesso hídrico na produtividade de mandioca, (iii) estimar o potencial de produtividade (PP) para quantificar a lacuna de produtividade (LP). Os efeitos do excesso hídrico foram avaliados através de experimentos em vasos e a campo e para obter o PP foi utilizado o modelo Simanihot. A LP foi calculada através da diferença entre o PP e as produtividades do experimento a campo. O cultivo em vasos indicou maiores danos na mandioca após exposição de 96 e 120 horas de excesso hídrico. A cada 24 horas de excesso hídrico, cerca de 20% das plantas não emergiram e, depois de 96 horas de excesso, a emergência foi nula. A campo, o uso de camalhões garantiu cerca de 60% da emergência. No início do desenvolvimento das plantas, 96 e 120 horas de excesso hídrico resultou em senescência prematura das folhas. O uso de camalhão é uma prática de manejo que reduz o impacto do excesso hídrico. O PP foi de 11,95 t ha-1 de folha, 61,5 t ha-1 de haste e 60,4 t ha-1 de raiz, sendo que plantios nos meses de agosto e setembro expressaram os máximos PP. Foram encontradas LP de até 27 t ha-1.
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