Efeitos de raça, idade e gênero sobre o plasma rico em plaquetas em equinos e correlação da contagem plaquetária com o aspecto físico
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Data
2021-09-06Primeiro membro da banca
Krause, Alexandre
Segundo membro da banca
Azevedo, Marcos da Silva
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Mostrar registro completoResumo
O plasma rico em plaquetas (PRP) é uma fonte de diversos fatores de crescimento e outras moléculas que participam na modulação da resposta inflamatória e na reparação tecidual. Na medicina equina o PRP tem se destacado por sua ação benéfica no tratamento de feridas, além do seu uso em diversas afecções nas quais necessita-se redução de inflamação e reparo tecidual. Entretanto, ainda existem fatores intrínsecos que diferem entre os protocolos estabelecidos e podem influenciar na qualidade do produto final. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de raça, idade e gênero no PRP equino e correlacionar seu aspecto físico com a contagem plaquetária. Foram coletadas 50 amostras de sangue de animais de cinco raças diferentes (Puro Sangue de Corrida - PSC, Brasileiro de Hipismo - BH, Crioulo - C, Pônei Brasileiro - PB e Sem Raça Definida - SRD) para confecção de PRP e os mesmos foram investigados quanto à concentração plaquetária em relação à raça, idade e gênero. Além disso, um escore de análise física do PRP foi estabelecido para correlacioná-lo com a contagem plaquetária. A contagem celular foi realizada pelo método automático e manual, já a análise física do PRP baseou-se na cor, aspecto visual e capacidade de separar hemocomponentes. PB tiveram concentração plaquetária significativamente maior que dos BH (p < 0.05), mas as demais comparações entre raças não apresentaram diferença quanto à contagem plaquetária. Não houve diferença estatística para gênero, mas a idade apresentou correlação fraca com as concentrações plaquetárias do PRP (rs = -0.24). A maioria dos PRPs apresentaram coloração amarela, a separação dos hemocomponentes não apresentou correlação com a contagem plaquetária, mas o aspecto visual apresentou uma correlação moderada (rs = 0,30). Nossos resultados sugerem que a concentração plaquetária do PRP pode ser influenciada por fatores intrínsecos, como a raça. Além disso, a análise do aspecto visual do PRP pode ajudar na avaliação da qualidade do produto, quando não há acesso à contagem plaquetária.
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