Análise da susceptibilidade geoambiental na bacia hidrográfica do Ribeirão Lajeado – Tocantins
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Data
2022-03-04Primeiro coorientador
Cristo, Sandro Sidnei Vargas de
Primeiro membro da banca
Sccoti, Anderson Augusto Volpato
Segundo membro da banca
Gass, Sidnei Luís Bohn
Metadata
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O Zoneamento Geoambiental, através da integração dos elementos naturais com o
uso e cobertura da terra, torna-se uma proposta metodológica fundamental para o
planejamento estratégico de uma determinada área devido a sua aplicação em
diferentes abordagens e níveis de exploração. Assim, o objetivo geral do presente
trabalho é realizar uma análise da Susceptibilidade Geoambiental na bacia
hidrográfica do Ribeirão Lajeado. Para isso, buscou-se a fundamentação teórica nos
estudos sobre Bacias Hidrográficas, Caracterização Geomorfológica, Estudos de Uso
e Cobertura da Terra em Análise Ambiental, Estudos Geoambientais, Unidades de
Conservação da Natureza, Geotecnologias Aplicadas em Estudos Ambientais e
Metodologia AHP de Análise Multicritério. Os Procedimentos Metodológicos foram
realizados pelas seguintes etapas: Levantamentos Bibliográficos, Aquisição e
Manipulação de Dados Cartográficos. Os principais dados utilizados foram vetoriais
(Estradas, Municípios, Sede Municipais, Unidades de Conservação, Litologia e Solos)
e raster (imagem SRTM e de satélite). Através das imagens SRTM/Topodata, foi
possível obter a hipsometria, Declividade, perfis topográficos, elementos do relevo,
Rede de drenagem e delimitação automática da bacia hidrográfica. Já a imagem do
satélite Landsat 8, sensor OLI de julho de 2021, possibilitou realizar a classificação
supervisionada que gerou o mapa de Uso e Cobertura da Terra. Por intermédio da
técnica do AHP adquiriu-se os pesos normalizados para cada classe dos fatores,
quais sejam: Uso e Cobertura da Terra, Estradas, Declividade, Rede Drenagem, Solos
e Litologias. Em seguida, foi realizado o cruzamento na calculadora raster do software
QGIS, onde obteve a Susceptibilidade Geoambiental. Os resultados demonstram a
existência de quatro tipos de unidades: baixa, média, alta e muito alta Susceptibilidade
na bacia hidrográfica do Ribeirão Lajeado. A primeira se caracteriza por ser área de
topo plano com cobertura vegetal e nenhuma proximidade com estradas. A unidade
de média Susceptibilidade é um local que já apresenta ocupações humanas esparsas,
porém as condições naturais são menos susceptíveis a processos de erosão. A
unidade de alta Susceptibilidade abrange áreas onde o acesso é facilitado pela ampla
ocorrência de Estradas e Rede de Drenagem abundante, sendo vulneráveis a
intervenção antrópica pelo acesso as mesmas. A unidade de Susceptibilidade muito
alta se caracteriza pela presença de acesso dado por várias estradas, porções de uso
agropecuário com declividades maiores que 15%, presença de cicatrizes de fogo e
áreas urbanas. De modo geral, pode-se aferir que as áreas com maiores
Susceptibilidade Geoambiental coincidem com a sobreposição da área de proteção
ambiental Serra do Lajeado e as de menores com o parque estadual do Lajeado.
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