Modelagem de pórticos em concreto armado preenchidos com alvenaria participante
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Data
2022-02-22Primeiro coorientador
Alva, Gerson Moacyr Sisniegas
Primeiro membro da banca
Mohamad, Gihad
Segundo membro da banca
Pinheiro, Marco Antonio Silva
Terceiro membro da banca
Parsekian, Guilherme Aris
Quarto membro da banca
Haach, Vladimir Guilherme
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Em sistemas aporticados, a alvenaria possui função principal de vedação,
porém tem-se o conhecimento da sua contribuição no ganho de rigidez lateral e
distribuição de esforços entre os elementos estruturais. Apesar desta compreensão,
não é usual, o dimensionamento estrutural considerando as paredes como parte do
sistema de contraventamento da edificação. Há normalizações internacionais que
consideram a influência das paredes no ganho de capacidade e rigidez a ações
horizontais, porém normalmente são aplicáveis a pórticos de um andar e um vão. A
abordagem por norma nacional de um sistema pórtico-alvenaria é recente, havendo
ainda algumas dúvidas por projetistas para sua aplicação. O modelo mais simples
capaz de considerar as alvenarias como parte integrante da estrutura é através da
simulação da parede como uma barra diagonal birrotulada, conhecido como Modelo
da Diagonal Equivalente. Este método costuma apresentar bons resultados para a
análise global da estrutura, entretanto para a avaliação de efeitos locais, mostra-se
deficitente. Neste caso, modelos com múltiplas diagonais ou análises através de
elementos finitos mostram-se mais adequados. Avaliou-se o comportamento de
pórticos em concreto armado preenchidos em alvenaria submetidos a ações
horizontais. Buscaram-se resultados que pudessem servir de parâmetros a serem
usados por projetistas no auxílio ao dimensionamento estrutural. Para esta
finalidade, avaliaram-se o esforço cortante e momento fletor em parte de vigas e
pilares, além do deslocamento lateral. Realizaram-se simulações numéricas via
Método dos Elementos Finitos, cujos esforços e deslocamentos foram considerados
como referência. Propuseram-se modelos de múltiplas diagonais com duas e três
diagonais paralelas, além de duas diagonais cruzadas, comparando os valores em
relação aos modelos planos e modelos clássicos de diagonal simples. Nos pórticos
avaliados, observou-se que os modelos de diagonais simples foram inadequados
para a avaliação do esforço cortante. Os modelos com duas diagonais cruzadas
apresentaram boa estimativa do esforço cortante máximo devido à interação pórticoalvenaria.
Os modelos com duas diagonais paralelas foram mais apropriados na
previsão do momento fletor nas seções mais críticas devido às ações horizontais. A
maioria dos modelos de múltiplas diagonais propostos conduziu uma boa estimativa
do deslocamento lateral. Neste caso, os modelos de diagonais simples também
apresentaram resultados satisfatórios.
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