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dc.creatorKrum, Bárbara Nunes
dc.date.accessioned2022-05-05T11:11:15Z
dc.date.available2022-05-05T11:11:15Z
dc.date.issued2021-08-31
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/24269
dc.description.abstractPsychotic disorders, as schizophrenia and substance-induced psychoses (amphetamine, for example), are characterized by the appearance of delusions, hallucinations and other, and their symptoms are associated with hyperactivation of the mesolimbic dopaminergic pathway. Antipsychotics antagonize D2-type dopamine (DA) receptors in this pathway and due to it, they have been used for the treatment of psychotic symptoms. Herbal medicines have also been used as alternatives to the treatment of symptoms of central nervous system (CNS) disorders. Piper methysticum (P. methysticum), named Kava Kava, fits in this context because it has action on GABAergic and dopaminergic receptors, on the enzyme monoamine oxidase (MAO) and others. Research in animal models, such as in Caenorhabditis elegans (C. elegans) and rodents, has been carried out to better understand the symptoms, pharmacological treatment and its mechanisms, as well as the use of possible adjuvants to the pharmacological therapy of psychotic disorders. Thus, the first main of this study was to investigate the effects of the antipsychotic haloperidol on the dopaminergic system in C. elegans. The animals were exposed to haloperidol (80 or 160 μM) for 1-6 days and behavioral, molecular and morphological assays were performed. Haloperidol increased survival, decreased locomotor behavior and DA levels in these animals, but it did not alter neither dop-1, dop-2 and dop-3 genes expression, nor the morphology of cephalic dopaminergic neurons. Moreover, locomotion speed recovered to basal conditions upon haloperidol withdrawal. Haloperidol’s effects on C. elegans seem to be related to modulation of the D2-type DA receptor. Regarding the herbal medicine Kava Kava, the crude extract was used to investigate its effects in an animal model of psychosis-like symptoms induced by amphetamine on behavioral changes and on MAO activity. Mice received Kava extract (40 mg/Kg) or vehicle (corn oil) by gavage; 2 h later, amphetamine (1.25 mg/kg) or vehicle (0.9% NaCl) by an intraperitoneal injection. 25 min later, behavioral tests showed that Kava extract exhibited anxiolytic effect in the elevated plus-maze test, increased the locomotor activity in the open-field test and decreased MAO-A activity in the cortex and MAO-B activity in the hippocampus of the animals. Kava extract prevented the effects of amphetamine on stereotyped behavior and, the co-treatment increased the number of entries into arms in Y maze test as well as MAO-B activity in striatum of mice. However, the hyperlocomotion induced by amphetamine was not altered by previous treatment with the extract. The social interaction was not modified for the treatment. The results showed that Kava extract avoided the increase of stereotyped behavior induced by amphetamine in mice, which could be investigated as a possible adjuvant in the pharmacological therapy to minimize psychotic symptoms in patients. Lastly, the third main of this study investigated the effect of Kava extract (10-400 mg/kg, by gavage) on MAO activity in different mouse brain structures and on behavioral changes after 21 days of treatment as well as, in in vitro assays (10-100 μg/ml of the extract) in mouse brain homogenate. Kava extract increased the percentage of entries into the open arms in the plus-maze test and decreased MAO-B activity in the cortex (10 mg/kg) and in the region containing the substantia nigra (10 and 100 mg/kg) in assays ex vivo. In vitro, Kava extract reversibly inhibited MAO-B activity with IC50 of 14.62 μg/mL, increased Km values (10, 30 μg/ml) and decreased Vmax (100 μg/ml). Thus, the extract showed different effects on MAO-B isoform depending on the brain structure evaluated, which could be promissory in pathologies where MAO-B is the pharmacological target. The totality of results presented in this thesis revealed useful results conditioned to psychosis, information which becomes relevant for future studies related to this disorder.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectAnfetaminapor
dc.subjectKava kavapor
dc.subjectMonoaminoxidasepor
dc.subjectNematoidespor
dc.subjectPsicosespor
dc.subjectSistema dopaminérgicopor
dc.subjectAmphetamineeng
dc.subjectNematodeseng
dc.subjectPsychosiseng
dc.subjectDopaminergic systemeng
dc.titleEfeito do antipsicótico haloperidol em Caenorhabditis elegans e do extrato bruto de Piper methysticum em camundongos sobre parâmetros comportamentais e bioquímicospor
dc.title.alternativeEffects of the antipsychotic haloperidol in Caenorhabditis elegans and of the crude extract of Piper methysticum in mice on behavioral and biochemical parameterseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoTranstornos psicóticos, como a esquizofrenia e as psicoses induzidas por substâncias de uso abusivo (por exemplo, anfetamina), são caracterizados pelo aparecimento de delírios, alucinações, entre outros e, seus sintomas estão associados à hiperativação da via dopaminérgica mesolímbica. Os antipsicóticos antagonizam os receptores de dopamina (DA) do tipo D2 nesta via e por isso são utilizados para o tratamento dos sintomas psicóticos. Os fitoterápicos também vêm sendo utilizados como alternativas ao tratamento de sintomas decorrentes de patologias do sistema nervoso central (SNC). Piper methysticum (P. methysticum), popularmente chamado de Kava Kava, se enquadra neste contexto pois possui ação em receptores gabaérgicos, dopaminérgicos, sobre a enzima monoaminoxidase (MAO), entre outros. Pesquisas em modelos animais, como em Caenorhabditis elegans (C. elegans) e roedores, vêm sendo realizadas para melhor compreender os sintomas, tratamento farmacológico e seus mecanismos, bem como a utilização de possíveis adjuvantes à terapia farmacológica dos transtornos psicóticos. Desta forma, o primeiro objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do antipsicótico haloperidol no sistema dopaminérgico em C. elegans. Os animais foram expostos ao haloperidol (80 ou 160 μM) durante 1-6 dias e, avaliações comportamentais, moleculares e morfológicas foram realizadas. O haloperidol aumentou a sobrevivência, diminui o comportamento locomotor e os níveis de DA nesses animais, mas não alterou a expressão dos genes dop-1, dop-2 e dop-3 nem a morfologia dos neurônios dopaminérgicos cefálicos. Após a retirada do fármaco, o comportamento locomotor retornou a níveis de atividade basal. Os efeitos do haloperidol em C. elegans parecem estar associados a modulação de receptores do tipo D2 de DA. Em relação ao fitoterápico Kava Kava, o extrato bruto foi utilizado para investigar os seus efeitos em um modelo animal de psicose induzido por anfetamina sobre alterações comportamentais e na atividade da enzima MAO. Camundongos receberam por gavagem o extrato de Kava (40 mg/Kg) ou veículo (óleo de milho); 2 h após, anfetamina (1,25 mg/Kg) ou veículo (NaCl 0,9%) pela via intraperitoneal. 25 min depois, testes comportamentais mostraram que o extrato de Kava causou efeito ansiolítico no teste de labirinto em cruz elevado, aumentou a atividade locomotora no teste de campo aberto e diminui a atividade da MAO-A no córtex e da MAO-B no hipocampo dos animais. O extrato evitou os efeitos da anfetamina no comportamento estereotipado e o co-tratamento aumentou o número de entradas nos braços no teste de labirinto em Y e na atividade da MAO-B no estriado de camundongos. Entretanto, a hiperlocomoção induzida pela anfetamina não foi alterada pelo tratamento prévio com o extrato. A interação social não foi modificada. Os resultados mostram que o extrato de Kava preveniu o aparecimento do comportamento estereotipado induzido por anfetamina em camundongos, o qual poderia ser investigado como um possível adjuvante à terapia farmacológica para minimizar sintomas psicóticos em pacientes. Por fim, o terceiro objetivo deste estudo investigou o efeito do extrato de Kava (10-400 mg/kg, administrado por gavagem) sobre a atividade da MAO em diferentes estruturas do cérebro de camundongos e sobre alterações comportamentais após 21 dias de tratamento, bem como, em ensaios in vitro (10-100 μg/mL do extrato) utilizando homogeneizado de cérebro de camundongos. O extrato de Kava aumentou o percentual de entradas nos braços abertos do labirinto em cruz elevado e diminuiu a atividade da MAO-B no córtex (10 mg/Kg) e na região contendo a substância negra (10 e 100 mg/Kg) em ensaios ex vivo. In vitro, o extrato de Kava inibiu reversivelmente a atividade da MAO-B com IC50 de 14,62 μg/mL, aumentou os valores de Km (10, 30 μg/mL) e diminuiu a Vmax (100 μg/mL). Assim, o extrato apresentou diferentes efeitos sobre a MAO-B dependendo da estrutura cerebral avaliada, o qual pode ser promissor em patologias onde a MAO-B esteja envolvida. A totalidade de resultados apresentados nesta tese revelaram resultados úteis e condicionadas a psicose, informações as quais tornam-se relevantes para estudos futuros relacionados a este transtorno.por
dc.contributor.advisor1Fachinetto, Roselei
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7203076675431306por
dc.contributor.referee1Furian, Ana Flávia
dc.contributor.referee2Ávila, Daiana Silva de
dc.contributor.referee3Bochi, Guilherme Vargas
dc.contributor.referee4Puntel, Robson Luiz
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2759882481039907por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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