Relação entre educação financeira e endividamento: um estudo a luz das finanças comportamentais
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Data
2015-06-26Autor
Cunha, Jaqueline Sabrini Carvalho
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Buscando complementar as teorias financeiras existentes, as finanças comportamentais partem do pressuposto de que, aspectos psicológicos e “irracionais” também exercem influência nas decisões financeiras. A educação financeira tem sido considerada um fator que interfere significativamente nessas decisões. Nesse contexto, a questão-problema que originou o presente estudo traduz-se em: qual é a associação entre educação financeira e propensão ao endividamento junto aos acadêmicos ingressantes e concluintes dos cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)? O presente estudo, possui como principal objetivo, estabelecer, de acordo com as finanças comportamentais, uma relação entre educação financeira e propensão ao endividamento junto aos acadêmicos dos referidos cursos de graduação, no ano de 2015. Para isso foram aplicados questionários aos acadêmicos ingressantes e concluintes dos referidos cursos, a fim de constituir um comparativo entre eles. Para as análises, partiu-se do pressuposto de que, os estudantes concluintes, possuem maiores níveis de educação financeira que os demais. Os dados coletados foram analisados com auxílio dos testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis, de natureza não paramétrica. Corroborando com estudos anteriores, os resultados deste estudo revelaram que das três questões que demonstraram-se relevantes estatisticamente, duas apontaram maior aversão ao endividamento por parte dos acadêmicos concluintes. Porém, em uma delas, ocorreu o contrário, supondo que, um viés psicológico e “irracional” pode ter influenciado na propensão ao endividamento.
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- TCC Ciências Contábeis [674]
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