Relação entre as emissões de N2O e a expressão dos genes do ciclo do nitrogênio em um solo cultivado com milho sobre resíduo de ervilhaca
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Data
2022-02-04Primeiro coorientador
Giacomini, Sandro José
Primeiro membro da banca
Andreote, Fernando Dini
Segundo membro da banca
Schmatz, Raquel
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Mostrar registro completoResumo
A adição de resíduos de leguminosas para cobertura do solo no sistema de plantio direto pode aumentar as emissões de N2O. Porém, quando há déficit hídrico e cultivo de gramíneas em sucessão, a atividade dos microrganismos desnitrificantes e as emissões podem ser menores. O presente trabalho teve o objetivo de quantificar as emissões de N2O de um solo cultivado em plantio direto com milho sobre diferentes quantidades de resíduos de ervilhaca, em condições de déficit hídrico e relacionar com a dinâmica da expressão de genes chaves do ciclo do N da comunidade desnitrificante do solo. Para isto, foi instalado um experimento a campo, onde o milho foi cultivado sobre 0, 3, 6 e 9 Mg MS ha-1 de Vicia villosa Roth. Durante 161 dias foram quantificadas no solo as emissões de N2O e CO2, os teores de N mineral, umidade, temperatura, decomposição dos resíduos, além dos teores de C e N nas plantas. O RNAm do solo das datas com maiores emissões de N2O foi extraído e utilizado para o estudo da expressão relativa dos genes nirK e nosZ. As emissões acumuladas de N2O foram semelhantes entre os tratamentos com resíduos (média de 0,645 kg ha-1). As plantas de milho absorveram N (66, 83 e 103 kg ha-1) proporcionalmente à quantidade de resíduo depositada na superfície do solo. Com isto houve redução da disponibilidade de N mineral no solo, o que conjuntamente com o déficit hídrico, resultou em baixas emissões acumuladas de N2O. A expressão dos genes nirK e nosZ por esta comunidade é menor quando há maiores de emissões de N2O no solo.
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