Eficiência na segurança pública: uma abordagem com Análise Envoltória de Dados e índice Malmquist
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Data
2022-02-17Primeiro membro da banca
Klein, Leander Luiz
Segundo membro da banca
Arnaud, Michel Melo
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Esta pesquisa estuda eficiência na utilização de recursos em segurança pública nos estados brasileiros. O objetivo foi investigar a eficiência das Unidades Federativas (UF) na alocação dos recursos destinados as forças estaduais de segurança pública. A eficiência foi estimada a partir de uma abordagem quantitativa e a análise foi dividida em duas etapas. Na primeira, utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA), considerando retornos variáveis de escalas com orientação a output. Na segunda, aplicou-se o índice Malmquist para analisar a mudança longitudinal no nível de eficiência, no período de 2011 a 2020. As análises foram operacionalizadas com o auxílio do software RStudio, que é livre e gratuito. Como resultados da análise transversal para o ano de 2020 foram estimados os escore de eficiência das 27 UF, enquanto unidades tomadoras de decisão, sendo que doze estados foram classificados como eficientes, dois tiveram ineficiência fraca, seis estados ineficiência moderada e sete ineficiência forte. Observou-se que os Estados com maiores gastos per capta se mostraram com ineficiência forte, sendo eles Amapá com R$872,91/hab e Mato Grosso com R$730,81/hab. De maneira oposta, Estados com menores gastos per capta foram identificados como eficientes, Piauí com R$239,47/hab, São Paulo com R$257,85/hab. O que indica não haver uma relação direta exclusiva entre gasto e eficiência. Além disso, observou-se que os Estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraíba, Piauí e Bahia formaram a fronteira de eficiência e se destacaram como referência para os Estados ineficientes. Em relação a análise longitudinal a análise do índice Malmquist indicou ganhos em eficiência dos Estados quando comparados com os anos anteriores, sendo que São Paulo e Santa Catarina foram referência de eficiência e quatro Estados (Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte) nunca foram benchmarking. Além disso, em 2020, dezenove Estados tiveram índice Malmquist com valor 1, sinalizando que sua eficiência melhorou em relação ao ano de 2019, o que também ocorreu nos anos anteriores.
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