Potencial regenerativo de Cabralea canjerana (vell.) Mart. por condução de brotações em floresta secundária, RS
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Data
2022-05-31Primeiro membro da banca
Aimi, Suelen Carpenedo
Segundo membro da banca
Tonini, Helio
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo deste estudo foi determinar o potencial regenerativo de Cabralea canjerana (vell.)
Mart, por brotações de plantas jovens em Floresta Estacional Decidual no bioma Mata
Atlântica, em uma área particular, na localidade de Val Feltrina Silveira Martins- RS. De
uma população conhecida de C. canjerana foram selecionados 25 regenerantes que
apresentavam baixa qualidade de fuste. Todos receberam um corte em bisel, com ângulo
10 e 15º. e mensalmente os tocos foram vistoriados, removendo os cipós sobre os brotos.
As mensurações referentes ao vigor das brotações foram sendo realizadas na medida em
que eram identificadas modificações durante as vistorias. Também foram identificados a
origem das brotações, e ao final foi avaliando a sua fixação ao toco. Para a análise dos
dados foi utilizado o procedimento via PROC GLM para as variáveis, Número de brotações
(NB), altura média dos brotos (AB) e altura do maior broto (AMB), onde se aplicou a análise
de covariância em função do tempo após corte com efeito das classes de diâmetros do
toco. Além disso, foi realizado uma análise de variância com base nos dados da última
avaliação, para analisar a relação diâmetro da base do maior broto (DMB) e altura do maior
broto (AMB) com as Classes de diâmetro do toco (DT), e Classes de número de brotos,
acrescentando gráficos BOX PLOT. As classes de diâmetro dos tocos influenciaram as
variáveis avaliadas. O NB foi menor nos tocos com diâmetros inferiores a cinco centímetros,
divergindo dos demais. AB e AMB foram crescentes com diâmetro do toco, diferenciandose
significativamente nas três classes. AMB apresentou relação linear positiva com DMB,
sem apresentar diferenças significativas nas classes de diâmetro do toco, bem como, nas
classes de número de brotos por toco, indicando que a competição entre brotos não altera
a relação AMB/DMB, ou seja, um maior número de brotos por toco não os torna mais
esbeltos. A fixação dos brotos ao toco é eficiente. O uso da Talhadia é recomendado para
recuperar plantas jovens de canjerana em florestas secundárias.
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