Analise da radiação UV-B durante os eventos de influência do buraco de ozônio antártico na região sul do Brasil
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Data
2022-05-13Primeiro coorientador
Bencherif, Hassan
Primeiro membro da banca
Portafaix , Thierry
Segundo membro da banca
Peres, Lucas Vaz
Terceiro membro da banca
Steffenel , Luiz Angelo
Quarto membro da banca
Dal Piva , Everson
Quinto membro da banca
Anabor, Vagner
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A exposição ao sol é fundamental para a saúde humana e para o crescimento e desenvolvimento da flora e fauna, embora a exposição excessiva aos raios UV do sol possa ser prejudicial a todos os seres vivos. Pode afetar animais aquáticos, terrestres, plantas e pode causar sérios problemas de saúde humana, tais como queimaduras, lesões oculares, a exposição prolongada pode levar ao câncer de pele e acelerar o envelhecimento da pele. O ozônio é o principal gás na atmosfera terrestre que absorve a radiação UV na estratosfera. O Buraco de Ozônio Antártico (BOA) caracteriza-se por uma redução extrema dos níveis de ozônio na região antártica na primavera. Os efeitos secundários da AOH são causados pelo deslocamento de massas de ar pobres em ozônio do vórtice polar para as latitudes médias, incluindo o sul do Brasil. Nesta base, este estudo teve como objetivo investigar o comportamento da radiação UV solar, através da análise do índice UV coletado no sul do Brasil (29,4◦ S, 53,8◦ O) utilizando dados da radiação UV terrestre (espectrofotômetro Brewer modelo MKIII#167) e de satélite. As medidas na superfície incluem índice UV, dose eritematosa, UV-B não-oesado e integral diária de UV. Os dados de UV usados são do período de 2005-2017, foram comparados com medidas do Instrumento de Monitoramento do Ozônio (OMI) a bordo do satélite Aura. De modo geral, a radiação UV no sul do Brasil, emSantaMaria, é dominada pelo ciclo sazonal anual, com um máximo no verão e um mínimo no inverno. Entretanto, índices UV muito altos e até mesmo extremos foram medidos na primavera e no outono. A análise espectral usando o método wavelet mostrou que a variabilidade UV no sul do Brasil também é modulada por 3 forçantes: a El-Nino Southern Oscillation (ENSO), a Oscilação Quasi-Bienal (QBO) e o ciclo solar. Quanto à influência das anomalias devidas ao efeito secundário do BOA, obtivemos uma redução média de 1%dacoluna de ozônio total, com um aumento médio de 4% do índice UV, nas condições de céu claro.
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