Implantação de meliponário na Universidade Federal de Santa Maria, no campus de Frederico Westphalen, RS
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Data
2022-08-11Autor
Santos, Renata Damasceno dos
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As abelhas possuem uma grande importância para a biodiversidade, pela conservação dos biomas, serviços prestados na polinização e pela produção de alimentos. Devido a degradação ambiental e redução das áreas com florestas, as abelhas estão diminuindo, tanto em número de enxames como também em espécies. Uma das formas de amenizar esta situação é aumentar o conhecimento acerca das abelhas nativas e também incentivar a criação das mesmas. A criação de abelhas nativas sem ferrão, ou meliponicultura, pode ser para fins econômicos ou didáticos e também para a preservação das espécies. A implantação de meliponários voltados para o ensino, pesquisa e extensão, portanto, é uma ferramenta importante nesta conjuntura. Desta forma, o objetivo deste trabalho, é a implantação de um meliponário, com a escolha do melhor modelo, para as espécies de abelhas nativas sem ferrão. Foram confeccionados 14 ninhosarmadilhas para captura de enxames, que foram distribuídos no campus e em fragmentos de Floresta Estacional Decidual no campus de Frederico Westphalen, da Universidade Federal de Santa Maria. Para a produção dos ninhos-armadilhas foram utilizadas garrafas Pet, jornal, lona e cerume. O período de instalação foi em novembro de 2021 a fevereiro de 2022. Após 45 dias de instalação dos ninhos-armadilhas, não houve captura de enxames, um dos fatores que impossibilitou a captura, foi o período de estiagem, diminuindo os recursos de alimento para que os enxames se desenvolvessem. O meliponário escolhido é do tipo coletivo, para incluir mais espécies de abelhas nativas, construído de madeira, com duas prateleiras onde pode ser alocado mais colmeias, possui uma cobertura de fibrocimento, com a finalidade de proteção as caixas racionais. O local escolhido para a implantação do meliponário fica entre os blocos 3 e 4 das salas dos professores, pois, é uma área que possui os recursos necessários para que as colmeias se desenvolvam de forma adequada. Para compor o meliponário, como não houve captura de enxames, vão ser utilizadas caixas racionas com as espécies já adquiridas com Plebeia droryana (Mirim droryana) e Plebeia remota (Mirim- guaçu), farão parte do meliponário neste momento. Havia mais uma espécie de Tetragonisca angustula (Jataí), que iria compor o meliponário, mas houve que o enxame supostamente foi perdido por produtos químicos utilizados pelos agricultores que estão próximos a universidade.
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