Percepção da comunicação entre os profissionais de saúde e idosos com doenças crônicas: influência no autocuidado na velhice
Resumo
Objetivo: Compreender como ocorre a comunicação entre os profissionais de saúde e idosos com doenças crônicas e a influência desse diálogo no autocuidado na velhice. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa com alcance descritivo e exploratório. A coleta foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com três questionamentos diferentes para cada grupo, profissionais e idosos. As informações foram analisadas conforme a técnica de Análise Temática do Conteúdo. Resultados e discussões: Foram coletadas entrevistas de nove profissionais de saúde e seis idosos participantes de um grupo de convivência de uma Estratégia de Saúde da Família localizada na região central do Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram apresentados divididos em duas categorias com três subcategorias correspondentes ao encontro com os profissionais e três do diálogo com os idosos. Percebe-se com o estudo que os idosos possuem diversas e diferentes opiniões em relação a comunicação com os profissionais, algumas sinalizações identificando como efetiva e outras como insuficientes. Já os profissionais foram coesos em delimitar a falta de suporte familiar, baixa escolaridade, vulnerabilidade social e outros déficits relacionados ao contexto do idoso como influenciadores negativos na comunicação, entendimento e no desempenho do autocuidado por esses usuários. Conclusão: Portanto, é possível afirmar, que a comunicação entre os profissionais de saúde e idosos com doenças crônicas dessa ESF localizada no centro do Estado do Rio Grande do Sul é insuficiente, influenciando diretamente os usuários no desempenho do autocuidado de modo fragilizado.
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