Mostrar registro simples

dc.creatorBemgochea Junior, Danilo Peres
dc.date.accessioned2022-11-03T11:20:52Z
dc.date.available2022-11-03T11:20:52Z
dc.date.issued2022-08-30
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/26740
dc.descriptionA data da defesa está de acordo com o que consta registrado na ata da defesa.por
dc.description.abstractPublic education has always suffered and suffers constant attacks regarding its quality, a context in which educators end up losing their authority and are increasingly disrespected and devalued. Teachers, who are at the forefront of this scenario, constantly suffer from this neglect. In this way, the discussion arises about the different ways the State exerts its power and its influences in the field of education, which directly affects this working class. Interventions that carry with them different forms of violence, from the most subtle and sneaky, to the most overt and structural. In view of this scenario, the present study aimed to analyze the understanding of teachers regarding the violence practiced by the State in their work contexts. We sought to understand how State requirements shape Education, investigating possible dialogues and obstacles generated in educational practices, in addition to identifying how State requirements regarding education can affect the physical and psychological health of teachers. . The target audience were eight teachers from the Municipal Public Education Network in a city in the interior of Rio Grande do Sul. Data collection was carried out through recorded interviews, using a semi-structured script with guiding questions. These interviews, due to the coronavirus pandemic, were carried out online, mediated by the Google Meet digital communication platform. For the development of data collection, the snowball method was used, with the intention of reaching a greater and more varied number of participants for the research. The analysis of the data obtained was carried out through Thematic Content Analysis. The survey results demonstrate the awareness of the interviewed teachers about the tools used by the State to control education. In addition, illness, both physical and psychological, appears to be related to State interventions. However, the research participants highlight the criticality, the human perspective and the political and social role of education as factors for possible changes. It is therefore concluded that education goes beyond the pedagogical, through care and respect for oneself and for others, which also appear as forms of resistance in a scenario of both physical and psychological illness. In addition, the naturalization of violence suffered by the researched working class and the difficulty of naming such State tools and attitudes as “violences” is evident, as many of them appear in a subtle and masked way.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectEstadopor
dc.subjectViolênciaspor
dc.subjectEducationeng
dc.subjectStateeng
dc.subjectViolenceeng
dc.titleAs faces da violência do estado no fazer docente: a compreensão de professores e professoras da rede pública municipal de ensino de uma cidade do interior do RSpor
dc.title.alternativeThe faces of state violence in teaching: the understanding of teachers of the municipal public education network in a city in the interior of RSeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA educação pública sempre sofreu e sofre ataques constantes quanto à sua qualidade, contexto este no qual as(os) educadoras(es) acabam perdendo sua autoridade e são cada vez mais desrespeitadas(os) e desvalorizadas(os). Professoras e professores, que estão na linha de frente deste cenário, sofrem constantemente com esse descaso. Dessa forma, surge a discussão sobre as diferentes formas do Estado exercer seu poder e suas influências no campo da educação, o que afeta diretamente esta classe trabalhadora. Intervenções que carregam consigo diferentes formas de violência, desde as mais sutis e sorrateiras, até as mais escancaradas e estruturais. Diante deste cenário o presente trabalho teve como objetivo analisar a compreensão de professoras e professores quanto às violências praticadas pelo Estado em seus contextos de trabalho. Buscou-se compreender de que maneira as exigências do Estado modelam à Educação, investigando possíveis diálogos e entraves gerados nas práticas educacionais, além de identificar de que maneira as exigências do Estado quanto à educação podem afetar a saúde física e psíquica dos(as) docentes. O público alvo foram oito professores(as) da Rede Pública Municipal de Ensino de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados foi feita por meio de entrevistas gravadas, utilizando um roteiro semiestruturado com questões norteadoras. Entrevistas estas que, em função da pandemia de coronavírus, foram realizadas de maneira online, mediadas pela plataforma de comunicação digital Google Meet. Para o desenvolvimento da coleta de dados foi utilizado o método bola de neve, com a intenção de alcançar um número maior e mais variado de participantes para a pesquisa. A análise dos dados obtidos foi realizada através da Análise Temática de Conteúdo. Os resultados da pesquisa demonstram a consciência das professoras entrevistadas sobre as ferramentas utilizadas pelo Estado no controle da educação. Além disso, o adoecimento, tanto físico como psíquico, aparece ralacionado às intervenções do Estado. No entanto, as participantes da pesquisa destacam a criticidade, o olhar humano e o papel político e social da educação como fatores de possíveis mudanças. Conclui-se portanto que a educação se faz para além do pedagógico, através do cuidado e o respeito de si e com o outro, que também aparecem como formas de resistência em um cenário de adoecimento tanto físico quanto psíquico. Além disso, fica evidente a naturalização da violência sofrida pela classe trabalhadora pesquisada e a dificuldade de se nomear tais ferramentas e atitudes do Estado como “violências”, pois muitas delas aparecem de maneira sutil e mascarada.por
dc.contributor.advisor1Santos, Samara Silva dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1315602265197011por
dc.contributor.referee1Alberti, Taís Fim
dc.contributor.referee2Charczuk, Simone Bicca
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5758826301005415por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentPsicologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International