Aprendizagem baseada em problemas, por meio de temáticas, como metodologia ativa facilitadora no ensino de ciências/química
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Data
2022-10-07Primeiro coorientador
Pazinato, Maurícius Selvero
Primeiro membro da banca
Braibante, Mara Elisa Fortes
Segundo membro da banca
Adaime, Martha Bohrer
Terceiro membro da banca
Munchen, Sinara
Quarto membro da banca
Rocha, Thaís Rios da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
As metodologias de aprendizagem ativas, nas quais os estudantes são protagonistas do processo de construção do próprio conhecimento, são essenciais ao desenvolvimento intelectual autônomo. Entre as tendências metodológicas, existe a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), originalmente, Problem Based Learning (PBL), bastante difundida na Educação Superior pelos resultados positivos, mas pouco investigada, ainda, na Educação Básica, no Brasil. A pesquisa desenvolvida buscou investigar como acontece e quais são os limites e potencialidades do desenvolvimento de aulas a partir da metodologia da ABP, por meio de Temáticas no Ensino de Ciências e buscou responder o seguinte problema de pesquisa “Quais são os limites e potencialidades do desenvolvimento de aulas baseadas na metodologia da ABP, por meio do uso de temáticas, no desenvolvimento de atividades no Ensino de Ciências/Química?”. O estudo se deu, com um grupo de sujeitos distintos, desde estudantes e professores da Educação Básica, até acadêmicos de cursos de Ciências da Natureza. A investigação baseou-se na elaboração de dinâmicas por meio de atividades baseadas nos fundamentos da ABP, em temas com enfoque no contexto cotidiano, nos quais percebem-se os fenômenos de transformação dos sistemas materiais. Nesse sentido, a pesquisa partiu de uma amostra de dados coletada com oito professores em formação inicial e continuada e teve sua sequência com estudantes, acadêmicos e professores em uma escola pública de Ensino Médio de São Sepé (RS), totalizando 308 participantes, que forneceram dados acerca da criação e avaliação de situações-problema por meio do método 3C3R, utilizando os nove passos por Hung, além dos três momentos adotados na etapa de resolução dos problemas elaborados pelo professor pesquisador. Ainda, a fim de validar a pesquisa, realizou-se um levantamento sistemático bibliográfico sobre a ABP, levantando-se dados de 12 trabalhos publicados nas atas dos ENPECs e em 14 artigos, de seis periódicos de Ensino de Ciências, publicados na última década. A partir dos dados coletados, durante a trajetória da pesquisa, acredita-se que as investigações sobre o desenvolvimento da ABP no Ensino Básico, fornecem subsídios para incentivar os docentes à novas experiências com metodologias de aprendizagem ativas, como a ABP, promovendo o desenvolvimento da compreensão da Ciência, através do uso de temáticas contextualizadas. Através desta tese, percebe-se que o uso de metodologias ativas como a ABP, ainda são pouco exploradas na formação inicial e continuada de professores, muito especialmente na área de ensino de ciências, tendo também como limitação, a baixa produção acadêmica em torno da metodologia. Entretanto, defende-se que a proposta metodológica traz luz ao ensino construtivista, por meio da pesquisa como forma da construção do conhecimento, baseada no desafio em buscar soluções aos problemas elaborados e apresentados pelo professor e também pela socialização das respostas encontradas pelos estudantes, o que favorece o ensino de ciências.
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