Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp.: perfil de sensibilidade e detecção de metalo-β-lactamases no Hospital Universitário de Santa Maria
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Data
2011-03-16Primeiro membro da banca
d’Azevedo, Pedro Alves
Segundo membro da banca
Campos, Marli Matiko Anraku de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A produção das enzimas metalo-β-lactamases (MβL) por alguns patógenos como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp. desencadeia implicações clínicas e epidemiológicas muito importantes em virtude do número restrito de antimicrobianos realmente efetivos ao tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. Um total de 114 isolados clínicos foi estudado, 92 P. aeruginosa e 22 Acinetobacter spp. Os testes efetuados foram: teste de sensibilidade a antimicrobianos, determinação da concentração inibitória mínima (CIM), testes fenotípicos para detecção de MβL (disco aproximação, disco combinado e teste de Hodge modificado), reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção dos genes de MβL, blaSPM-1 e blaIMP-1. Acinetobacter spp. apresentou-se como patógeno oportunista multirresistente, sendo gentamicina o antimicrobiano que mostrou maior sensibilidade para este gênero. Elevada taxa de isolados de P. aeruginosa AmpC positivas foi encontrada, além de emergência da resistência à polimixina B, o que representa o início de um problema terapêutico em nossa Instituição. Através da PCR foi detectada a presença dos genes blaSPM-1 e blaIMP-1 em 4,95 % e 8,91 % dos isolados clínicos, respectivamente. Todos os isolados que apresentaram o gene blaIMP-1 eram do gênero Acinetobacter. A ausência de novos agentes antimicrobianos para bacilos gram-negativos não-fermentadores (BGN-NF) multirresistentes e sua rápida propagação leva a falhas terapêuticas. Além disso, a presença de isolados produtores de MβL no ambiente hospitalar representa um grave problema para o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
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