Avaliação do vigor fisiológico de progênies de Pinus taeda L. provenientes de Pomar Clonal de Sementes da região meio oeste de Santa Catarina, Brasil.
Resumo
Pinus taeda L. é uma das espécies mais cultivadas em povoamentos comerciais nos estados do Sul do Brasil. A espécie possui uma grande importância econômica devido as áreas plantadas, se tornando a conífera mais utilizada para a produção de celulose, papel e madeira serrada no país. O presente estudo teve por principal objetivo avaliar o vigor germinativo e fisiológico de sementes e o potencial de clonagem por miniestaquia de progênies de Pinus taeda L., com sementes procedentes de um Pomar Clonal de Sementes (PCS), da empresa Adami S/A, localizada no oeste do estado de Santa Catarina, Brasil. O estudo completo foi conduzido nas dependências no viveiro florestal da Universidade Federal de Santa Maria Campus Frederico Westphalen (RS), em etapas distintas (BOD, estufa climatizada, casa de vegetação e minijardim clonal), com 19 progênies e um lote de sementes comerciais (testemunha). Na primeira etapa o destaque para vigor germinativo foi para as progênies 4, 7 e 12, que apresentaram geminação total de 100%, enquanto para IVG, TMG e VMG os melhores desempenhos foram registrados para as progênies 3, 1 e 8, respectivamente. Na etapa 2 (estufa climatizada e casa de vegetação), o vigor fisiológico das sementes foi mais satisfatório para as progênies 6, lote testemunha 20, 14 para germinação total, IVE, TME e VME. O mais elevado IQD esteve representado pela progênie 5, enquanto o pior desempenho na estimativa deste parâmetro foi registrado na progênie 2. Quando avaliadas conjuntamente, todas as variáveis estimadas receberam pesos e, por sua vez, notas ponderadas. O resultado desse ranqueamento geral visou a seleção de progênies (i=0,50) para um programa de melhoramento genético de sementes e, na sequência da 1ª à 10ª posição do ranking, foram elencadas as de número 8; 15; 7; 3; 5; 13; 16; 14; 12 e 10. Na terceira e última etapa do estudo, sobrevivência das miniestacas foi de 100% em todo o material genético testado (progênies e lote testemunha), com somente 15 dias de avaliação na época, sendo inapropriada qualquer inferência nesta etapa, sobretudo para a capacidade de enraizamento de cada uma progênies avaliadas, haja vista que os resultados são ainda inconclusos nesse sentido.
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