Cuidados com a saúde sexual para mulheres cis lésbicas e bissexuais
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Data
2022Autor
Zanella, Ângela Kemel
Machado, Anna Carolina Oliveira
Guterres, Brenda Dutra
Mativi, Bruna Schaurich
Paiva, Geovana Kemerich
Braga, Ivana Camargo
Braz, Melissa Medeiros
Benedetti, Vitória
Metadata
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Para prover a atenção integral à saúde, é preciso que se avalie as particularidades de cada população. Em se tratando de mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM), o cuidado com a saúde sexual é muitas vezes negligenciado tanto pelo sistema de saúde quanto pelas próprias mulheres. Existem poucos indicadores reais da situação da saúde LGBTQIAP+ devido à falta de pesquisas voltadas para essa população. Segundo Pinto (2004), não há no Brasil uma categoria focada nessa população para fins de registro epidemiológico sobre a transmissão de HIV/aids entre mulheres. Isso destaca a possibilidade de subnotificação dos dados, visto que casos de transmissão do vírus nas relações lésbicas e bissexuais podem ser notificados erroneamente como originários de supostas relações heterossexuais. Três planos se relacionam no conceito de vulnerabilidade em saúde (Ayres et al, 2006): o individual, que corresponde ao acesso a informações de qualidade, valores etc.; o social, ou seja, as relações de gênero, os preconceitos, os estigmas, etc.; e pragmático, em que temos as políticas públicas específicas, disponibilidade de serviços e profissionais capacitados, integralidade, equidade, entre outros fatores.
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