Uso de análise multivariada para identificação de zonas de potenciais produtivos agrícolas
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Data
2023-03-09Primeiro coorientador
Kayser, Luiz Patric
Primeiro membro da banca
Sebem, Elódio
Segundo membro da banca
Moraes, Bibiana Silveira
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O destaque na economia brasileira é o agronegócio, em específico, a produção de
grãos que é realizada de norte a sul do país. Os agricultores objetivam cada vez mais
aumentar sua eficiência na produção com baixo uso de insumo na mesma porção de
área cultivada. A Agricultura de Precisão vem de encontro com esse objetivo, pois é
uma ferramenta essencial para detectar problemas dentro da propriedade e ajudar no
momento de tomadas de decisão. Porém, alguns problemas de variação na
produtividade não se explicam apenas com o mapeamento tradicional das variáveis,
é necessário realizar análises com múltiplas variáveis para encontrar os indicativos
que colaborem no entendimento deste cenário. O objetivo deste trabalho foi realizar
uma definição de zonas de potencial produtivo através de análise multivariada para
uma área de cultivo agrícola com dados de diversas fontes. O trabalho foi realizado
em uma lavoura comercial de 35,40 ha de soja com grid amostral de um ponto a cada
dois hectares, gerando um banco de dados com altitude, argila, fertilidade do solo do
ano de 2018, adubação, correções, produtividade (dados básicos) que aliados a
dados de sensoriamento remoto (NDVI, NDRE, NDWI e Temperatura de Brilho da
Superfície) para as quatro safras subsequentes à amostragem, elevaram o grau de
utilização de dados a pré-intermediário e avançado. O arquivo da malha foi utilizado
para criar os polígonos de voronoi e os dados foram tabulados e submetidos à análise
de cluster. Os polígonos foram agrupados conforme os dendrogramas de cada análise
de acordo com o grau de obtenção de dados. Os dados de produtividade das quatro
safras foram utilizados para realizar o cálculo da produtividade média histórica. Os
resultados compuseram os mapas de zonas de potencial produtividade para cada
dendrograma de cada corte e foram comparados para identificar a estabilização da
formação de zonas. Para escolha do mapa final para representar as áreas de manejo,
os mapas foram submetidos a álgebra de mapas para encontrar o mapa de zonas de
potencial produtivo. Com isso o mapa que melhor configurou o arranjo de zonas de
potencial produtivo foi da categoria intermediário para 2º corte do dendrograma, cinco
zonas de potencial produtivo, variando de muito baixa produtividade a muito alta
produtividade. Os resultados foram satisfatórios e o objetivo do trabalho foi alcançado,
as duas metodologias para encontrar as zonas de manejo e potencial produtivo
conseguiram convergir para o mesmo arranjo, neste estudo buscou trabalhar com,
além dos dados tradicionais da AP com dados de sensoriamento remoto. Porém, em
outras análises é possível agregar dados de taxa variada de semente, pluviosidade,
condutividade elétrica e outros IV.
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