Associação entre obesidade, rigidez arterial e aterosclerose carotídea em adultos
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Data
2023-04-27Primeiro coorientador
Chemello, Diego
Primeiro membro da banca
Saffi, Marco Aurélio Lumertz
Segundo membro da banca
Moraes, Cristina Machado Bragança de
Metadata
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Introdução: A obesidade tem sido intimamente relacionada à incidência de doenças
cardiovasculares e mortalidade. A aterosclerose e a rigidez arterial estão relacionadas ao
envelhecimento vascular e representam fator de risco para doenças cardiovasculares,
mortalidade cardiovascular e mortalidade por todas as causas. Objetivo: Analisar a
associação da obesidade com a rigidez arterial e com a aterosclerose carotídea em uma
amostra de pacientes adultos no sul do Brasil. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e
analítico realizado a partir de dados coletados em prontuário médico. Foram incluídos no
estudo indivíduos > 18 anos que haviam consultado no referido serviço de cardiologia sede do
estudo e possuíam exames laboratoriais no prontuário (glicemia de jejum, creatinina, perfil
lipídico) bem como registro de peso e estatura impreterivelmente; ultrassonografia de
carótidas e exame de rigidez arterial (VOP). Resultados: A amostra foi de 329 pacientes,
com a média da idade de 62,3, sendo na sua maior prevalência de mulheres (53,8%), não
tabagistas (91,5%), sedentários (76,3%), com HAS (75,7%), em uso de anti-hipertensivo
(61,4%). Indivíduos com obesidade (P=<0,001) apresentaram níveis de glicose mais elevados
(P=0,044) e menor HDL-colesterol (P=0,054). A VOP foi maior nos pacientes com glicose
elevada (P=0,019), diabéticos (P=0,004), hipertensos (p<0,007), com presença de placa
aterosclerótica em carótidas (P=<0,001). Após análise multivariada a rigidez arterial foi
correlacionada de forma direta, muito alta com idade (resultado r=0,902; p=<0,001) e
moderada com percentual da maior placa (s=0,515; p=<0,001). Conclusão: Após análise
multivariada, verificou-se que a rigidez arterial está diretamente correlacionada ao fator idade
e ao tamanho da placa aterosclerótica carotídea e não foi encontrada diferença significativa
nos parâmetros de rigidez arterial, nem de aterosclerose carotídea dos indivíduos com e sem
obesidade.
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