dc.creator | Safraid, Giovana Flores | |
dc.date.accessioned | 2023-11-13T19:33:19Z | |
dc.date.available | 2023-11-13T19:33:19Z | |
dc.date.issued | 2023-10-11 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/30491 | |
dc.description.abstract | Exacerbated cellular activation due to autoimmunity in Systemic Lupus Erythematosus (SLE)
can generate an imbalance between antioxidants and pro-oxidants, triggering oxidative stress.
In addition to oxidative stress, chronic inflammation in SLE is a risk factor for developing
metabolic diseases. It is known that food plays an important role in modulating oxidative stress
and inflammation through the intake of nutrients that enhance or destabilize these aspects.
The study aimed to evaluate whether a diet with antioxidant and anti-inflammatory potential
can modulate oxidative stress, inflammation and epigenetic modifications in patients with SLE.
For this, a review article was first developed covering the methodologies and nutritional tools
applied to evaluate the diet profile and the influence on the progression of SLE. From the
review article, it was possible to observe that the available literature reveals a diversity in the
results investigated with heterogeneity in the methodologies and instruments for assessing
diet quality and collecting dietary data, resulting in varied conclusions about the relationship
between diet and SLE. Subsequently, a study was carried out with 40 participants, 20 patients
diagnosed with SLE and 20 control individuals. Nutritional data were collected using the food
frequency questionnaire (FFQ) and evaluated using previously validated dietary indices.
Essential and non-essential elements, biomarkers of oxidative stress and inflammation, DNA
damage, and global DNA methylation were assessed in all participants. The biomarkers of
oxidative stress, TBARS, non-protein thiols, catalase, FRAP and vitamin C did not show
significant differences between SLE patients and the control group. However, higher levels of
nitric oxide were observed in patients with SLE compared to the control group, in addition to a
positive correlation with disease activity. Patients with SLE who had more significant disease
activity had lower plasma selenium levels. An increase in the expression of β2-integrins in
neutrophils was also observed in patients with more significant renal impairment and elevated
levels of vitamin C in plasma in patients with a lower percentage of expression of ICAM-1 and
β2-integrins in neutrophils. Patients with SLE showed hypomethylation in relation to controls
and global DNA methylation negatively correlated with aspects of disease activity.
Furthermore, patients with SLE showed greater cell expression with micronuclei than controls.
Regarding food, it was observed that daily consumption of the macronutrients recommended
above may be associated with worse disease activity in patients with SLE. The dietary index
assesses the anti-inflammatory potential of the diet correlated with the lipid peroxidation
biomarker, and the dietary index assesses the antioxidant potential correlated with non-protein
thiols. Therefore, although the existing literature presents significant heterogeneity in its
conclusions, it is possible to observe that diet impacts SLE activity. Biomarkers related to
disease activity and dietary patterns that may interfere with oxidative stress were identified. A
more comprehensive evaluation of diet and SLE with a more significant number of participants
is necessary to understand biological changes better and, especially, evaluate the impact of
diet on this disease. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | LES | por |
dc.subject | Alimentação | por |
dc.subject | Estresse oxidativo | por |
dc.subject | Inflamação | por |
dc.subject | SLE | eng |
dc.subject | Food intake | eng |
dc.subject | Oxidative stress | eng |
dc.subject | Inflammation | eng |
dc.title | Avaliação da influência da dieta em parâmetros de estresse oxidativo, inflamação e modificações epigenéticas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico | por |
dc.title.alternative | Evaluation of diet in oxidative stress, inflammation, and epigenetic alterations in systemic lupus erythematosus | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | A ativação celular exacerbada devido a autoimunidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico
(LES), pode gerar um desequilíbrio entre antioxidantes e pró-oxidantes desencadeando o
estresse oxidativo. Além do estresse oxidativo, a inflamação crônica apresentada no LES é
um fator de risco para desenvolvimento de doenças metabólicas. Sabe-se que a alimentação
tem importante papel na modulação do estresse oxidativo e na inflamação através da ingestão
de nutrientes que potencializam ou desestabilizam esses aspectos. O objetivo do estudo foi
avaliar se uma dieta com potencial antioxidante e anti-inflamatório, pode modular o estresse
oxidativo, a inflamação e as modificações epigenéticas em pacientes com LES. Para tal,
primeiramente foi desenvolvido um artigo de revisão abrangendo as metodologias e
ferramentas nutricionais aplicadas para avaliação do perfil da dieta e a influência na a
progressão do LES. Pelo artigo de revisão foi possível observar que a literatura disponível
revela uma diversidade nos resultados investigados com heterogeneidade nas metodologias
e nos instrumentos de avaliação da qualidade da dieta e de coleta de dados dietéticos
resultando em conclusões variadas sobre a relação entre dieta e LES. Posteriormente foi
realizado um estudo com 40 participantes, sendo 20 pacientes com diagnóstico de LES e 20
indivíduos controles. Dados nutricionais foram coletados pelo questionário de frequência
alimentar (QFA) e avaliados por índices dietéticos validados previamente. Elementos
essenciais e não essenciais, biomarcadores de estresse oxidativo e inflamação, dano ao DNA
e metilação global de DNA foram avaliados em todos os participantes. Os biomarcadores de
estresse oxidativo, TBARS, tióis não proteicos, catalase, FRAP e vitamina C não
apresentaram diferenças significativas entre os pacientes com LES e o grupo de controle.
Entretanto, foram observados maiores níveis de óxido nítrico nos pacientes com LES em
comparação com o grupo controle, além de uma correlação positiva com atividade da doença.
Pacientes com LES que apresentaram maior atividade da doença apresentaram níveis mais
baixos de selênio no plasma. Observou-se também um aumento na expressão de β2-
integrinas em neutrófilos em pacientes com maior comprometimento renal e níveis elevados
de vitamina C no plasma em pacientes com menor porcentagem de expressão de ICAM-1 e
β2-integrinas em neutrófilos. Os pacientes com LES apresentaram hipometilação em relação
aos controles e a metilação global de DNA apresentou uma correlação negativa com aspectos
da atividade da doença. Além disso, os pacientes com LES apresentaram maior expressão
de células com micronúcleos em relação aos controles. Sobre a alimentação, foi observado
que o consumo diário de macronutrientes acima das recomendações pode estar associado a
uma pior atividade da doença em pacientes com LES. O índice dietético que avalia o potencial
anti-inflamatório da dieta, correlacionou-se com o biomarcador de peroxidação lipídica e o
índice dietético que avalia o potencial antioxidante, correlacionou-se com tióis não-proteicos.
Portanto, apesar da literatura existente apresentar significativa heterogeneidade em suas
conclusões, é possível observar que a dieta tem impacto na atividade do LES. Foram
identificados biomarcadores que podem estar relacionados com a atividade da doença e
padrões dietéticos que podem interferir no estresse oxidativo. Uma avaliação mais abrangente
da dieta e do LES com um maior número de participantes, é necessária, a fim de compreender
melhor as alterações biológicas e, especialmente, avaliar o impacto da dieta nesta doença. | por |
dc.contributor.advisor1 | Brucker, Natália | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7188237428821146 | por |
dc.contributor.referee1 | Bitencourt, Paula Eliete Rodrigues | |
dc.contributor.referee2 | Batista, Angela Giovana | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7056732599488843 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Farmacologia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Farmacologia | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |