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Formações rizomáticas da diferença: narrativas para produção da pedagogia surda

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MONICAZAVACKIDEMORAIS.pdf (516.0Kb)
Data
2008-06-13
Autor
Morais, Mônica Zavacki de
Primeiro orientador
Lunardi-Lazzarin, Márcia Lise
Primeiro membro da banca
Lopes, Maura Corcini
Segundo membro da banca
Tomazetti, Elisete Medianeira
Metadata
Mostrar registro completo
Resumo
O interesse voltou-se para observar como professores surdos e ouvintes estão narrando certas noções etimológicas que foram produzidas ao longo da história da educação de surdos, e como essas noções foram engendrando-se, constituindo-se no que hoje se convencionou chamar Pedagogia da Diferença . Esta pesquisa não se ocupou de fazer uma retrospectiva histórica da invenção do termo Pedagogia da Diferença , mas problematizar como esta noção vem produzindo (ou não) espaços de resistência dentro dos currículos das escolas de surdos. Para a realização deste empreendimento analítico utilizou-se um conjunto de ferramentas que estão próximas a uma perspectiva pós-estruturalista e no campo das teorizações do currículo. Para capturar as recorrências discursivas dos professores surdos e ouvintes entrevistados buscou-se, por meio de suas narrativas, discursos que circulam no meio escolar surdo para entender de que forma esta Pedagogia foi inventada como uma nova verdade , ou porque não dizer, uma novidade , nova(idade) na educação de surdos. Após analisar as recorrências discursivas percebeu-se o estabelecimento de dois grupos discursivos: um referindo-se ao currículo da escola de surdos e o outro em relação à diferença. Sabe-se hoje que as políticas públicas vêm abarcando a noção de diferença para dar conta dos currículos pensados para os sujeitos que se encontram nos discursos da Educação Especial, e os alunos surdos não fogem a essa normativa. Percorrer os limiares do currículo, principalmente do currículo das escolas de surdos, traz atreladas as relações de poder. Como a cultura vem colada a esse dispositivo escolar, tais relações também são vislumbradas na escola de surdos, onde a cultura surda é construída e reconstruída e o currículo é permanentemente reinventado. Isso significa que, ao fabricarmos esse currículo, também somos interpelados e significados por ele. Portanto, percebe-se que, quando se trata de Pedagogia da Diferença , fala-se de mais uma invenção metodológica, ou seja, de uma mudança curricular, mais preocupada com a estrutura espacial, do que de uma mudança discursiva. O conceito de genealogia utilizada por Michael Foucault, possibilitou discutir a produtividade da Pedagogia da Diferença , a quem e a que sistemas de poder/saber está ligada. O estudo genealógico da Pedagogia da Diferença permitiu-nos pensar sobre a possibilidade do acontecimento, no sentido foucaultiano, ao longo da história da educação de surdos, sobre a necessidade pela criação da escola de surdos como a uma fusão entre os movimentos de resistência e de identidade surda. É a partir desses mecanismos que a comunidade surda luta e resiste aos processos de colonização e normalização e por um espaço no qual possa experienciar sua diferença, a fim de que as próximas gerações passem por outros movimentos, não mais em luta por uma língua ou por espaço próprio de aprendizagem, mas que sejam outras lutas, outros movimentos, outras resistências. A diferença é irredutível, mas a pedagogia não. No momento em que ambas se fundem, a diferença é capturada, aprisionada e pedagogizada pelo discurso curricular.
URI
http://repositorio.ufsm.br/handle/1/6842
Coleções
  • Programa de Pós-Graduação em Educação [898]

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