Disponibilidade hídrica de pequenas bacias hidrográficas na região central do Rio Grande do Sul - indicadores regionais
Resumo
A disponibilidade hídrica natural em uma pequena bacia hidrográfica pode ser representada pelas vazões máximas, médias e mínimas, sendo o conhecimento destas de grande importância para um adequado planejamento do uso e da gestão dos recursos hídricos, minimizando assim os conflitos entre os diversos usuários. O objetivo deste estudo é simular a disponibilidade hídrica e estimar os Indicadores Regionais em pequenas bacias hidrográficas na região central do Rio Grande do Sul, utilizando o modelo WIN_IPH2. O modelo foi calibrado com séries curtas de vazões e posteriormente, foi realizada a extensão da série de vazão a partir das séries longas de precipitação histórica. Com as séries de vazão estendida foram obtidas as curvas de permanência e os indicadores regionais de vazão. Os resultados apresentaram-se satisfatórios quanto a calibração e validação, pois obteve-se bons ajustes para os parâmetros e um bom coeficiente de Nash Suttcliffe. Para a curva de permanência comparou-se os resultados entre os anos de 1961 a 2000 e 2002 a 2015 da mesma estação pluviométrica (UFSM) para as estações fluviométricas da bacia hidrográfica do rio Vacacaí Mirim, não apresentando diferença entre os resultados encontrados nas vazões médias. Para a bacia hidrográfica do rio Ibicuí Mirim encontrou-se um resultado abaixo da média esperada. Para os indicadores regionais de vazão foram encontrados valores satisfatórios para os índices de enchentes e o índice rcp50 (vazão média). Para os índices de vazão mínima os valores tenderam a zero por se tratar de bacias menores e por ter optado por uma função objetivo para máximas e médias.