Epidemiologia, sinais clínicos, lesões macro e microscópicas, e imunoistoquímica da hepatite infecciosa canina
Resumo
A presente dissertação consta de uma investigação sobre hepatite infecciosa canina e resultou na produção de dois trabalhos científicos que estão colocados ao final da dissertação. Os protocolos de necropsias realizadas em 5.361 cães durante um período de 43 anos (1964-2006) foram revisados em busca de casos de hepatite infecciosa canina (HIC) e sessenta e dois (1,2%) casos foram encontrados. Dados epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos
desses 62 casos são apresentados e discutidos no primeiro trabalho. O segundo trabalho apresenta os resultados de um estudo imunoistoquímico (IHQ) realizado nos tecidos de 27 dos
62 cães pesquisados no primeiro trabalho. Os tecidos examinados incluíram fígado, rim, baço, linfonodos, tonsilas, pulmão, intestino delgado, encéfalo e medula óssea. Para cada órgão foram atribuídos graus crescentes (de leve a acentuada) de intensidade de imunomarcação. O antígeno de adenovírus canino tipo 1 foi marcado na maioria dos órgãos examinados, principalmente em células endoteliais.