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Investigação sobre a formação de espécies de arsênio orgânico em soluções de nutrição parenteral

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Vanessa Morschbacher.pdf (1.154Mb)
Data
2006-06-21
Autor
Mörschbächer, Vanessa Domingues
Primeiro orientador
Nascimento, Denise Bohrer do
Primeiro membro da banca
Silva, Márcia Messias da
Segundo membro da banca
Garcia, Solange Cristina
Metadata
Mostrar registro completo
Resumo
Nutrição Parenteral é a administração de nutrientes por meio intravenoso em pacientes que não podem consumi-los por via gastrointestinal. Soluções de Nutrição Parenteral são armazenadas em embalagens de plástico e de vidro, sendo o vidro o mais utilizado devido à sua estrutura rígida, resistência química, facilidade de esterilização e transparência. Entre os vários constituintes do vidro, está o arsênio, na forma de As2O3 usado como agente de refino para promover a remoção das bolhas geradas no fundido. O arsênio é altamente tóxico, contudo, sua toxicidade não é dependente apenas da sua concentração total, mas de suas formas químicas, pois das espécies inorgânicas, a arsina (AsH3) é mais tóxica que o arsenito (As(III)) e, este, mais tóxico que o arsenato (As(V)). O arsênio é metilado no organismo alternando de estado de oxidação de arsênio pentavalente a arsênio trivalente e adição do grupo metil através de S-adenosilmetionina. Glutationa, e outros tióis, servem como agentes redutores, formando primeiramente o ácido monometil arsênico (MMA) e logo a seguir o ácido dimetil arsínico (DMA). Por isso a metilação é conhecida como um mecanismo de desintoxicação, mas estudos mostram que o MMA e DMA podem ser tanto quanto ou mais mutagênicos, carcinogênicos e citogênicos que os arsênios inorgânicos. Estudos mostraram que quase todas as substâncias que fazem parte da constituição das formulações parenterais, como: soluções de aminoácidos, soluções salinas, glicose e heparinas, podem apresentar contaminação por arsênio (As(III e As(V)) sendo a embalagem de vidro a maior fonte de contaminação. As espécies de arsênio (As(III) e As(V)) podem ser lixiviados pela solução por diferentes mecanismos, sendo o processo de esterilização o fator determinante para que isso ocorra Devido às implicações toxicológicas em torno da presença de espécies de arsênio nos produtos é importante que se investigue possíveis transformações das espécies de arsênio durante o processo de esterilização das soluções de nutrição parenteral. Neste trabalho, investigou-se a possibilidade de formação de arsênio orgânico (DMA(V) e MMA(V)), devido à reação de metilação das espécies de arsênio inorgânico por reação com as espécies orgânicas dos constituintes de tais soluções. Para esta investigação foi necessária uma análise de especiação. A separação das espécies de arsênio (DMA(V), MMA(V) e As(V)) foi feita por cromatografia iônica, e a quantificação por espectrometria de absorção atômica com geração de hidretos. Devido à natureza complexa e à elevada concentração dos constituintes das matrizes a injeção direta das amostras no sistema cromatográfico não foi possível, sendo necessária, portanto, uma etapa prévia de clean up . Procedeu-se a esterilização em soluções de substâncias orgânicas que constituem as soluções de nutrição parenteral, como soluções de aminoácidos, glicose e vitaminas, com adição de arsênios inorgânicos e, através da comparação dos resultados entre as soluções esterilizadas e não esterilizadas não se observou a formação de espécies orgânicas de arsênio (DMA(V) e MMA(V)). Realizou-se, assim, a especiação das espécies de arsênio (As(III), DMA(V), MMA(V) e As(V)) em soluções comerciais constituintes das formulações parenterais e pode-se concluir que se há a formação de arsênio orgânico, as concentrações são muito baixas, sendo menores que os limites para arsênio permitidos pela farmacopéia.
URI
http://repositorio.ufsm.br/handle/1/10519
Coleções
  • Programa de Pós-Graduação em Química [554]

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