Sobrevivência, crescimento e parâmetros metabólitos teciduais em alevinos de jundiá Rhamdia quelen expostos a diferentes níveis de oxigênio dissolvido
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Data
2005-02-22Primeiro membro da banca
Schetinger, Maria Rosa Chitolina
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este trabalho teve como objetivo verificar a sobrevivência e o crescimento de alevinos de jundiá (Rhamdia quelen) em diferentes concentrações de oxigênio dissolvido, bem como o seu efeito nos níveis de glicogênio, glicose, proteína no fígado, rim, músculo e a atividade da catalase hepática. No primeiro experimento foram utilizados 10 alevinos (2,23 ± 0,13 g) por unidade experimental (2 litros) para determinação da concentração letal (CL-50) em 96 horas para oxigênio dissolvido. Foram expostos a 0,40 ± 0,05; 0,76 ± 0,07; 1,04 ± 0,14 e 1,68 ±0,32 mg/L de oxigênio dissolvido (três repetições por tratamento). No segundo experimento 10 alevinos (4,99 ± 0,18 g) por unidade experimental (40 litros) foram expostos a 1,96 ± 0,08; 3,10 ± 0,10; 4,14 ± 0,09; 5,20 ± 0,07 e 6,16 ± 0,03 mg/L de oxigênio dissolvido (três repetições por tratamento) por 30 dias. A CL50 foi 0,52 mg/L (intervalo de confiança 0,42 - 0,61). No experimento de crescimento observou-se correlação positiva entre oxigênio dissolvido e comprimento padrão, peso, taxa de crescimento específico, biomassa e correlação negativa na conversão alimentar e catalase. Os níveis de glicogênio hepático apresentaram redução com o aumento da concentração de oxigênio. A glicose e o lactato apresentaram níveis variados. No tecido muscular, os níveis de glicogênio diminuíram com o aumento da concentração de oxigênio e a glicose e lactato apresentaram variações nos diferentes tratamentos. No tecido renal não foi observada diferença no conteúdo de glicogênio. As proteínas do tecido hepático, muscular e renal não apresentaram variações entre os tratamentos. A faixa ideal para o desenvolvimento de alevinos de jundiá é acima de 4,3 mg/L de oxigênio dissolvido.