Mostrar registro simples

dc.creatorWeis, Simone Nardin
dc.date.accessioned2017-05-02
dc.date.available2017-05-02
dc.date.issued2007-12-03
dc.identifier.citationWEIS, Simone Nardin. Effects of organoselenium compounds on the intrauterine development of wistar rats progeny. 2007. 76 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/11081
dc.description.abstractSelenium (Se) is an essential trace element for man and is known for its role in regulating growth and development of the fetus and newborn. It is well known that Se deficiency is related to miscarriages and pre-term deliveries. However, it is established that Se compounds, depending of dose, can be highly toxic to several species of animals. The organoselenium compounds, diphenyl diselenide [(PhSe)2] and 3 3- ditrifluoromethyldiphenyl diselenide [(F3CPhSe)2] were the target of this study since they present important pharmacological properties. Therefore, it is necessary to dtudy the effects of these compounds on the embryofetal development. The purpose of the present study was to evaluate the effects of (PhSe)2 and (F3CPhSe)2 administration during the organogenesis period of intrauterine development of Wistar rats. Dams were subcutaneously exposed to (PhSe)2 (1.5, 3.0 or 6.0 mg/kg) or only vehicle (canola oil), from days 6 to 15 of gestation (Article). External and internal fetal examination was performed at gestational day 20. No mortality was observed in fetuses or dams at any (PhSe)2 treatment. A decrease in maternal body weight gain (corrected) was found in all (PhSe)2 groups and also an increase in the liver relative weight were observed in these dams, indicating maternal toxicity. Exposure to (PhSe)2 produced significant changes in fetal body weight and biometry. Furthermore, we verify an increase in the incidence of skeletal alterations of fetuses of all (PhSe)2 doses tested, however, these alterations were considered variations that are generally reversible and is unlikely to adversely affect survival or health. (PhSe)2 was capable to cause some morphological modifications on placentas such as vascular congestion, an increase in leucocyte infiltration and phagocytosis. These effects might have contributed with adverse reproductive outcomes observed in the progeny. In the second work presented in this dissertation (Manuscript), pregnant rats were given, via intragastric intubation, 1, 5 or 10 mg/kg of (F3CPhSe)2 or vehicle (canola oil), from days 6 to 15 of gestation. The parameters evaluated were the same of the first study. Administration of 5 and 10 mg/kg of (F3CPhSe)2 decreased maternal weight gain during pregnancy and this was accompanied by a reduced food consumption in the higher dose. Furthermore, there was an increase in liver absolute and relative weight of dams given the higher dose. These data confirm the liver as the primary target organ for Se compounds exposition. Differently from (PhSe)2 exposure, (F3CPhSe)2 administration did not alter fetal body weight and biometry. However, the compound caused embryolethality in the higher dose tested. This effect seems to be all or none since it led to totally resorption of some litters and the others were not affected by the compound. In this dose level, it was also observed a number of skeletal variations that, equally to (PhSe)2 study, seems unlikely represent survival risks. The placentas morphological analysis revealed that exposure to (F3CPhSe)2 was able to alter placental morphology. On the basis of results mentioned above, we conclude that maternal exposure to (PhSe)2 and (F3CPhSe)2 did not cause externally visible malformations but they were able to increase fetuses skeletal alterations incidence, without affecting fetuses survival. Organoselenium compounds also alter placental morphology that could contribute with adverse reproductive outcomes observed on the progeny.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectSelêniopor
dc.subjectToxicidadepor
dc.subjectExposição intra-uterinapor
dc.subjectPlacenta e ratospor
dc.subjectSeleniumeng
dc.subjectToxicityeng
dc.subjectIntrauterine exposureeng
dc.subjectPlacenta and ratseng
dc.titleEfeitos de compostos orgânicos de selênio sobre o desenvolvimento intra-uterino da prole de ratas wistarpor
dc.title.alternativeEffects of organoselenium compounds on the intrauterine development of wistar rats progenyeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO selênio (Se) é um elemento traço essencial para humanos e desempenha importante função no crescimento e desenvolvimento de fetos e recém-nascidos. Sabese que a deficiência desse elemento pode ocasionar abortos e nascimentos prematuros. Entretanto, os compostos de Se, dependendo da dose, podem ser tóxicos para diversas espécies de animais. Os compostos orgânicos de selênio, disseleneto de difenila [(ØSe)2] e disseleneto de 3'3-ditrifluormetildifenila [(F3CØSe)2], foram os alvos deste estudo, visto que possuem importantes propriedades farmacológicas. Com isso, faz-se necessário o estudo dos efeitos destes compostos sobre o desenvolvimento embriofetal. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de (ØSe)2 e (F3CØSe)2 durante o período da organogênese do desenvolvimento intra-uterino de ratas Wistar. No primeiro trabalho, as ratas prenhas foram expostas ao (ØSe)2 (1,5; 3,0 ou 6,0 mg/kg) ou ao seu veículo (óleo de canola) via injeção subcutânea, do 6º ao 15º dia de gestação (Artigo). No 20° dia de gestação foi realizada uma laparotomia para a retirada dos fetos e a observação do aparecimento de malformações morfológicas externas e esqueléticas. Não foram observadas mortes maternas e fetais nos grupos expostos ao (ØSe)2. A exposição causou uma diminuição do ganho de peso corporal materno (corrigido) nas duas maiores doses testadas, além de um aumento no peso relativo do fígado destas ratas, indicando que o composto causou toxicidade materna. A exposição ao ( Se)2 alterou significativamente os parâmetros de desenvolvimento avaliados (peso e medidas corporais fetais). Além disso, verificou-se um aumentou de incidência de alterações na ossificação do esqueleto desses fetos, em todas as doses avaliadas, porém, estas alterações são consideradas variações que são geralmente reversíveis e parecem não apresentar riscos à vida. Observou-se também que as placentas das ratas que foram expostas ao (ØSe)2 apresentavam alterações na morfologia, tais como, congestão vascular, aumento da infiltração leucocitária e uma intensa atividade fagocítica. Estes efeitos parecem ter contribuído para os efeitos adversos encontrados nas proles analisadas. No segundo trabalho apresentado nesta dissertação, as ratas prenhas foram expostas ao (F3CØSe)2 (1; 5 ou 10 mg/kg) ou ao seu veículo (óleo de canola) através de entubação gástrica, do 6º ao 15º dia de gestação (Manuscrito). Foram avaliados os mesmos parâmetros do primeiro trabalho. A administração das doses de 5 e 10 mg/kg de (F3CØSe)2 causou uma diminuição de ganho de peso corporal materno, acompanhada de uma diminuição de consumo de alimento na maior dose administrada. Além disso, as ratas que receberam a maior dose do composto tiveram um aumento do peso do fígado (absoluto e relativo). Estes dados confirmam que o fígado é o órgão alvo da exposição a compostos de Se. Diferentemente da exposição ao (ØSe)2, a administração de (F3CØSe)2 não alterou o peso e as medidas corporais fetais. Entretanto, o composto causou embrioletalidade na maior dose testada. Este efeito parece ser do tipo tudo-ounada, uma vez que levou à reabsorção total de metade das ninhadas estudadas, sendo que a outra metade não foi afetada pelo composto. Nesta dose também foram observadas variações esqueléticas, que igualmente ao estudo com (ØSe)2 parecem não apresentar riscos à vida. A análise morfológica das placentas também revelou que a exposição ao (F3CØSe)2 foi capaz de alterar de forma significativa a morfologia da placenta. Portanto, com base nos resultados encontrados, concluímos que a exposição materna ao (ØSe)2 e ao (F3CØSe)2 não provocou o aparecimento de malformações externas visíveis, porém, aumentou a incidência de alterações esqueléticas nos fetos, alterações essas que não afetam a sobrevivência dos mesmos. A exposição aos organocalcogênios também modificou a morfologia das placentas o que pode ter contribuído para o atraso no desenvolvimento intra-uterino observado nas proles.por
dc.contributor.advisor1Zeni, Gilson Rogério
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2355575631197937por
dc.contributor.advisor-co1Nogueira, Cristina Wayne
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2877042401245169por
dc.contributor.referee1Barreto, Katia Padilha
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9635724660722753por
dc.contributor.referee2Royes, Luiz Fernando Freire
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0543081555633400por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7075027666937795por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples