Openvisor – framework para redes de experimentação Openflow
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2016-12-20Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
As redes de experimentação (testbeds) baseadas em OpenFlow tem-se constituído em um campo de
investigação emergente, tendo em vista a necessidade de criar ambientes de experimentação que
viabilizem o desenvolvimento de novas tecnologias sobre infraestruturas de redes reais. A revisão
bibliográfica evidenciou que as redes de experimentação existentes, ainda, carecem de mecanismos
que garantam aos usuários formas operacionais simplificadas, desacopladas do substrato físico e que
sejam resilientes. Neste contexto, a problemática da investigação é: como garantir aos usuários de
redes de experimentação OpenFlow um ambiente que possibilite criar redes virtuais de baixa
complexidade de operação, flexíveis e resiliente a rupturas de enlaces? A hipótese que direcionou o
estudo é que através da integração das ferramentas OpenVirteX e FlowVisor e, consequentemente de
suas funcionalidades, o framework resultante possibilitaria atingir tal propósito. O OpenVirteX e
FlowVisor são hypervisors de rede com funcionalidades distintas onde o primeiro dispõe da utilização
de topologias virtuais e arbitrárias, recuperação de falhas de conectividade e controle absoluto. Já o
FlowVisor tem sua principal contribuição em fornecer uma ampla flexibilidade na definição das redes
virtuais. Logo, o objetivo deste estudo foi desenvolver um framework para redes de experimentação
OpenFlow, objetivando proporcionar aos usuários redes virtuais flexíveis, de baixa complexidade de
operacionalização, dispondo de controle absoluto e resiliente a falhas. A metodologia do estudo
caracteriza-se pelo método hipotético-dedutivo. Os procedimentos aplicados para o desenvolvimento
da proposta foram: a criação do contexto da experimentação, testes individuais dos hypervisors
OpenVirteX e FlowVisor, integração das ferramentas, avaliação do Framework e, finalmente a análise
e discussões dos resultados. O estudo realizado confirmou parte da hipótese norteadora da proposta
uma vez que o framework se mostrou: Flexível, ao permitir utilizar quaisquer métricas do cabeçalho
OpenFlow para a segmentação das redes virtuais; Baixa complexidade, pois permite utilizar uma
topologia virtual e arbitrária composta por um único switch virtual correspondendo a totalidade da
rede física; Resiliente a falhas de conectividade, pois a ferramenta se mostrou capaz de redefinir a
comunicação através de rotas alternativas. No que se refere ao controle absoluto, os resultados refutam
a presença dessa funcionalidade. Observou-se que disponibilizar o controle total da rede para o usuário
tem o impacto de fragilizar a flexibilidade do ambiente de experimentação.
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