Capital social e a fronteira da paz: análise comparativa entre o orçamento participativo de Sant’ana do Livramento (Brasil) e o presupuesto participativo de Rivera (Uruguai)
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2016-08-26Metadatos
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A presente dissertação versa sobre uma análise comparativa entre o Orçamento Participativo de Sant’Ana do Livramento (Brasil) e o Presupuesto Participativo de Rivera (Uruguai), cidades-gêmeas de fronteira conhecidas como a Fronteira da Paz. O nosso objetivo é identificar similaridades e diferenças entre estas experiências de participação que foram implementadas nas duas cidades e, a partir desta comparação busca-se saber se as mesmas podem influenciar na geração de Capital Social e em suas variáveis de participação, confiança e cooperação. Também busca-se indagar se a cultura política local de cada cidade incide nos níveis de participação no OP e no PP. A partir do conceito de Capital Social de Robert Putnam procura-se dar respostas as seguintes hipóteses de trabalho: experiências de participação, como é o caso do Orçamento Participativo e do Presupuesto Participativo, poderiam influenciar no incremento do Capital Social na Fronteira da Paz e nos níveis de participação, bem como fomentar práticas associativas, a confiança e a cooperação entre os cidadãos de um lugar ou município, podendo trazer benefícios para o desenvolvimento local. O recorte temporal foi de 2010 a 2015 e as técnicas de pesquisa a análise bibliográfica, análise de documentos, análise das entrevistas e de dados quantitativos secundários. Seria necessário uma análise mais aprofundada e um acompanhamento ao longo do tempo destas experiências de participação para podermos afirmar que o Orçamento Participativo e o Presupuesto Participativo incidem no incremento de Capital Social das cidades, mas a partir dos dados coletados acreditamos que, se articulado a outros fatores e desde que estes processos tenham continuidade no tempo, poderiam fomentar o incremento de Capital Social, assim como participação, a confiança, as práticas associativas e a cooperação nas cidades. Cabe destacar que este incremento no capital social a partir das práticas de participação também poderiam fomentar o desenvolvimento local, já que uma sociedade engajada e participativa está aberta a colaborar com as instituições melhorando também o seu desempenho.
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