Prevalencia das dermatoses e comorbidades em idosos atendidos em um ambulatorio de dermatologia
Fecha
2017-08-02Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O número de idosos na população brasileira vem crescendo, alcançando 14,3% da
população em 2015. A expectativa de vida no Rio Grande do Sul é de 78,4 anos em 2017. Os
fatores responsáveis por isso são a redução da mortalidade infantil, queda da fecundidade e
aumento da expectativa de vida. Na literatura brasileira e mundial, existem poucos estudos
sobre a prevalência das dermatoses nos idosos.
Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das alterações de
pele e comorbidades que afetam os idosos atendidos no ambulatório de dermatologia do
Hospital Universitário de Santa Maria e a elaboração de um check-list para auxílio no
diagnóstico de dermatoses nas consultas de dermatologia geriátrica. Realizou-se um estudo
transversal analisando dados coletados entre maio e agosto de 2016, sendo incluídos
pacientes com idade ≥ 60 anos.
Foram analisados 349 pacientes, predominando o sexo feminino (54,2%), raça branca
(94,5%), ensino fundamental incompleto (58,8%), agricultor (51,6%) e 58,4% dos pacientes
apresentavam fototipo II. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial
sistêmica (HAS), dislipidemia, diabetes mellitus e osteoporose, além disso, encontramos que
dentre as 10 dermatoses mais prevalentes, 7 estão associadas com a HAS. O carcinoma
basocelular foi a neoplasia mais encontrada, as dermatoses mais prevalentes foram ceratose
actínica, xerose cutânea, ceratose seborreica, rugas e poiquilodermia.
Com base nos dados analisados, montou-se um check-list para auxílio no diagnóstico
das principais dermatoses associadas com cada faixa etária e as principais comorbidades
dessa população. Esse estudo enfatiza a necessidade de que novas pesquisas sejam
realizadas para um melhor entendimento das dermatoses e comorbidades do idoso.
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