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dc.creatorFarias, Daniel Lopes
dc.date.accessioned2018-11-05T17:01:38Z
dc.date.available2018-11-05T17:01:38Z
dc.date.issued2017-08-14
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/14738
dc.description.abstractThis dissertation aims to expose the interpretational controversies about the argument of the apriority of the space representation in Critique of Pure Reason. In this work, Kant presented two arguments that aim to prove the apriority of the space representation. These arguments can be found in the section titled Transcendental Aesthetics, section of the work that aims at describing the contributions a priori of the sensibility in the human knowledge on objects. In the Transcendental Aesthetics we find the subsection that is supposed to prove that the representation from space is pure intuition. For such purposes, Kant formulated two arguments in order to prove that the original representation of space is the priori, the two first arguments; also, plus two arguments that aim to prove that it is an intuition. The two first arguments (arguments to prove the apriority of the space representation) were object of many controversies, and this dissertation develops upon these controversies. Firstly, I present an interpretation model well widespread of these arguments, represented by Kemp Smith (1923). These authors considered that the first argument to prove that the representation from space was enough for such proof, given that it comprised some sort of redundancy and, for this reason, proved too much, in this way, he affirmed that the two arguments constituted one only proof in two steps. Against this interpretation came two interpretations of Strawson (1966) and Allison (1983). Strawson (1966) states that the first argument to prove the apriority of the representation from space presents a condition for which we are capable of recognizing singularities about general concepts. Allison (1983) states that in the first argument for the space apriority Kant is showing that space is a necessary epistemic condition – a mean or a vehicle – for the individuation of our perceptions of objects. This interpretation is possible from an unusual reading of a term used in the first argument “außer”, which means “out”. Allison (1983) states that in the first argument to prove the apriority of the space representation the term “außer” means “distinct”. Strawson’s reading (1966) does not disagrees with Allison’s (1983) in this specific aspect. In this way, both authors treat the first argument of the apriority of space representation as a condition that allow us to individuate the representations that we report on objects. In this point, both interpretations are very similar, and for this reason, I call the exegesis of the first argument of the apriority as interpretative model Allison-Strawson. Warren (1999) recently presented one interpretation which meets the interpretative model Allison-Strawson. He states that in the first argument to prove the apriority of space representation, Kant gives a spatial meaning to the term “außer”. Warren (1999) shows how this reading is possible, moreover, how it does not comprises any tautology and is more adequate to the own literariness of Kant’s text. It is on this stir that the present dissertation is built on. In the third chapter Warren’s reading (1999) endorses showing how a more adequate reading to the first argument of the apriority of space representation in Critique of Pure Reason.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectFilosofiapor
dc.subjectEspaçopor
dc.subjectIntuiçãopor
dc.subjectArgumentopor
dc.subjectCrítica da razão purapor
dc.titleA aprioridade do espaço no primeiro argumento da exposição metafísica (Crítica da Razão Pura, A23/B38)por
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoEsta dissertação tem por objetivo expor as controvérsias interpretativas sobre o primeiro argumento da aprioridade da representação do espaço na Crítica da Razão Pura. Kant, nessa obra, apresentou dois argumentos que visam provar a aprioridade da representação do espaço. Esses argumentos encontram-se na seção intitulada Estética Transcendental, seção da obra que visa descrever as contribuições a priori da sensibilidade no conhecimento humano de objetos. É na Estética Transcendental que encontramos a subseção que incumbe provar que a representação originária do espaço é uma intuição pura. Para tal intento, Kant formulou dois argumentos para provar que a representação originária do espaço é a priori, os dois primeiros argumentos; também, mais dois argumentos que objetivam provar que é uma intuição. Os dois primeiros argumentos foram objeto de diversas controvérsias e é sobre essas controvérsias que essa dissertação, mormente, se desenvolve. Primeiramente, apresento um modelo de interpretação bastante difundido desses argumentos, representado por Kemp Smith (1923). Esse autor considerava que o primeiro argumento para provar que a representação originária do espaço era insuficiente para tal prova, posto que comportava uma estrutura tautológica e, por isso, provava demais, assim sendo, afirmara que os dois argumentos constituíam uma única prova com dois passos. Contra essa interpretação se insurgiram as interpretações de Strawson (1966) e Allison (1983). Strawson (1966) afirma que o primeiro argumento para provar a aprioridade da representação originária do espaço apresenta uma condição pela qual somos capazes de reconhecer particulares sob conceitos gerais. Allison (1983) afirma que no primeiro argumento para aprioridade do espaço Kant está mostrando que o espaço é uma condição epistêmica necessária – um meio ou um veículo – para individuação de nossas percepções de objetos. Essa interpretação é possível a partir de uma leitura inusual de um termo usado no primeiro argumento: ‘außer’, termo que significa “fora”. Allison (1983) afirma que no primeiro argumento para provar a aprioridade da representação do espaço o termo ‘außer’ significa: “distinto”. A leitura de Strawson (1966) não é discordante com a de Allison (1983) nesse aspecto específico. Nesse sentido, ambos os autores tratam o primeiro argumento da aprioridade da representação do espaço como uma condição que nos permite individuar as representações que reportamos a objetos. Nesse ponto, suas interpretações são bem semelhantes, por essa razão, chamo essa exegese do primeiro argumento da aprioridade de modelo interpretativo Allison-Strawson. Warren (1999) recentemente apresentou uma interpretação que vai de encontro ao modelo interpretativo Allison- Strawson. Afirma que no primeiro argumento para provar a aprioridade da representação do espaço Kant dá um sentido espacial ao termo ‘außer’. Warren (1999) mostra como é possível essa leitura, ademais, como ela não comporta nenhuma tautologia e é mais adequada a própria literalidade do texto de Kant. É nessa celeuma que a presente dissertação é construída. No terceiro capítulo se endossa a leitura de Warren (1999) mostrando-a como uma leitura mais adequada para o primeiro argumento da aprioridade da representação do espaço na Crítica da Razão Pura.por
dc.contributor.advisor1Fonseca, Renato Duarte
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9762748021331579por
dc.contributor.referee1Silva, Mitieli Seixas da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6403769121859182por
dc.contributor.referee2Altmann, Sílvia
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2978684688552202por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6414566748550050por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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