Influência da população idosa feminina na avaliação de conforto térmico pelo Modelo de Fanger
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Data
2018-08-29Autor
Ruviaro, Raiana Spat 
Primeiro orientador
Grigoletti, Giane de Campos
Primeiro membro da banca
Santos, Joaquim Cesar Pizzutti dos
Segundo membro da banca
Vergara, Lizandra Garcia Lupi
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No cenário mundial, a pirâmide etária vem sofrendo alterações com o aumento acelerado do número de idosos, caracterizando o envelhecimento populacional. Em vista disso, é necessário criar condições para que os idosos vivam em bem-estar, saúde física e mental, assim como fornecer melhorias na qualidade de vida, onde o conforto térmico é fundamental na contribuição de um panorama arquitetônico mais humano e acessível. Dessa forma, esta pesquisa pretende contribuir com o tema a partir da análise da influência da população idosa feminina na avaliação de conforto térmico pelo método de Fanger, normatizado pela ASHRAE e ISO, em ambientes de estar de dois residenciais geriátricos na cidade de Santa Maria, RS. O público alvo considerado foram pessoas de 60 anos ou mais, do sexo feminino. Foram medidas as variáveis ambientais temperatura do ar, umidade do ar, temperatura de globo e velocidade do ar, assim como as variáveis humanas vestimenta e atividade física. Além disso, foram levantadas a sensação e preferência térmica das idosas mediante aplicação de questionários, avaliando sua percepção térmica. Após as medições, foram calculados o índice de sensação analítica de conforto, ou voto médio estimado (PMV), e porcentagem estimada de insatisfeitos (PPD). A análise de dados foi feita de forma descritiva e comparativa entre aqueles obtidos em campo e os índices determinados pelo modelo PMV. O PMV e o PPD foram relacionados com a sensação real dos usuários para verificar a relação mútua estabelecida entre estes índices, podendo evidenciar o quanto o modelo é explicativo ou não dos dados levantados. Como principal resultado, tem-se que o modelo PMV é aplicável para a avaliação de conforto térmico considerando a população pesquisada, contudo, há a tendência de as idosas sentirem-se levemente mais aquecidas do que o modelo estima. Salienta-se a grande importância em calcular a taxa metabólica para cada indivíduo considerando peso, altura e idade para aplicação do modelo PMV, tratando-se de estudos aplicados a idosas na região de Santa Maria/RS, pois somente alterando esta variável, obtêm-se resultados bem diferentes, obtidos por meio da verificação da precisão da taxa metabólica. Adicionalmente, estabeleceu-se limites de conforto térmico para as idosas pesquisadas por meio de análise estatística, considerando os limites para temperatura e umidade nas três salas de estar pesquisadas, onde a faixa de conforto média para a temperatura do ar interna dos ambientes ficou entre 21,68°C e 24,81°C e para a umidade relativa interna entre 44,33% e 72,52%.
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