Análise do modo de ruptura e previsão de resistência à compressão de prismas de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos e de concreto
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2019-02-27Metadatos
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O grande desafio da alvenaria estrutural é correlacionar o conjunto argamassa-bloco e transformá-lo em um sistema dúctil, com um comportamento previsível, uma vez que esses materiais possuem propriedades e composições diferentes quando analisados separadamente. As normas brasileiras vigentes de alvenaria não consideram, de maneira direta, que a argamassa pode influenciar na resistência final e no modo de ruptura da parede. Tendo em vista que tanto as propriedades da argamassa como do bloco podem influenciar o desempenho da alvenaria, o presente trabalho busca avaliar o modo de ruptura de prismas comprimidos, variando o tipo de bloco estrutural e a resistência da argamassa de assentamento. Este estudo analisou três diferentes tipos de blocos: cerâmicos de paredes maciças, cerâmicos de paredes vazadas e de concreto. Cada tipo de bloco foi combinado com três resistências de argamassa industrializada de assentamento, sendo moldados prismas de dois blocos de altura. Para isso, foram realizados ensaios de laboratório e filmagens dos ensaios de compressão axial dos prismas. Também foram realizados ensaios de compressão em corpos de prova instrumentados das argamassas utilizadas para a moldagem dos prismas, com a finalidade de traçar a curva tensão-deformação específica do material e verificar o início do comportamento não linear, ou seja, verificar a partir de que tensão começa a perder a sua capacidade resistente, com a propagação das fissuras internas desde a zona de transição pasta-agregado para a matriz cimentícia. A partir da análise dos resultados verificou-se a influência da proporção entre a resistência à compressão da argamassa e do bloco sobre a resistência e o modo de ruptura dos prismas compridos; propor equações de previsão resistência para cada tipo de prisma e averiguar que a relação área líquida/área bruta do bloco interfere no modo de ruptura. Observou-se que para os prismas de blocos cerâmicos o aumento da resistência da argamassa provoca um incremento de resistência no prisma e altera o comportamento do modo de ruptura. Para os prismas de blocos de concreto verificou-se que a resistência da argamassa não interferiu na resistência última do prisma, mas sim no desencadeamento do processo do modo de ruptura.
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